O Centro Universitário Luterano de Palmas - CEULP valoriza a boa alimentação. Reforçando isso na última quarta-feira (13), a docente do curso de Educação Física, a doutora Érika Maciel concedeu entrevista para a emissora Redesat sobre a utilização do peixe na alimentação escolar.

Durante a conversa, a professora abordou pontos do estudo realizado por ela sobre a utilização do alimento em escolas, além de apresentar estáticas que mostram que a região norte do país é a que mais consume pescado, porém esse número está diminuindo no decorrer dos anos.

Segundo a docente, o Tocantins é grande produtor e consumidor de peixe. Seguindo este pensamento, por meio do Programa de Iniciação Cientifica e Tecnológica - PROICT prepara uma pesquisa intitulada, "Escolas Saudáveis: foco no consumo de pescado, nível de atividade física e percepção da qualidade de vida". O objetivo é identificar as variáveis relacionadas à qualidade de vida no ambiente escolar e universitário, dando destaque ao nível de atividade física, qualidade de vida e composição corporal.

Para a doutora Érika, "o principal benefício para a comunidade acadêmica é a valorização da qualidade de vida, pois acompanhada por uma boa alimentação e práticas regulares de atividades físicas são medidas básicas para o combate contra certas doenças e dessa maneira concedendo um envelhecimento saudável aos indivíduos", declara a docente.

Consumo de Peixe

Segundo o Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins - Ruraltins, atualmente o brasileiro consome, cerca de 10 quilos de peixe por ano, consumo abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que é em torno de 12 quilos ao ano por pessoa. Especialistas ressaltam ainda que a proteína do peixe é uma das mais nobres, pois cada 100 gramas do alimento oferecem 30 gramas de proteína, pouca gordura e muito ômega 3.