O Detran Tocantins, em parceria com a rádio 96FM realizou nesta sexta-feira (8), às 19h, no hall de entrada do Centro Universitário Luterano de Palmas, ações educativas da campanha "Balada Consciente", que tem como objetivo conscientizar a população sobre o risco do uso de álcool e trânsito, e também sobre a lei seca.

A equipe visitou os acadêmicos da instituição em sala de aula, onde orientou sobre as novas regras da lei seca, os riscos de beber e dirigir e distribuíram etilotestes descartáveis (bafômetros).

Segundo o acadêmico do curso de Engenharia Civil, Roberson Yuri, "a iniciativa do Detran é interessante pois permite às pessoas que estão bebendo saber sobre o seu estado, pois o etiloteste é de fácil manuseio e os inibe a não dirigir." Yuri diz ainda, que a Lei Seca funciona, mas apenas em municípios que há um grande número de policiais que possam monitorar e tomar as medidas necessárias em relação aos infratores.

A diretora de Educação para o Trânsito e Qualificação de Pessoal do Detran, Áurea Liz Moraes, diz que "o Tocantins ocupa o segundo lugar no ranking nacional de óbitos em acidentes no trânsito. O nosso objetivo principal com a campanha "Balada Consciente"é alertar as pessoas, tanto condutores, quanto pedestres e ciclistas para que tenham um cuidado maior com as altas velocidades, ao longo do ano todo e principalmente na época de carnaval, que é quando há um aumento considerável no índice de acidentes no trânsito", explica.

Lei Seca

A Lei 11705 (apelidada de "Lei Seca") foi promulgada no Brasil em 2008, com o objetivo de reduzir os acidentes provocados por motoristas. Proibia o consumo da quantidade de bebida alcoólica igual ou superior a 0,6dg de álcool por litro de sangue por condutores de veículos, ficando o condutor transgressor sujeito a pena de multa, a suspensão da carteira de habilitação por 12 meses e até a pena de detenção, dependendo da concentração de álcool por litro.

Porém, mesmo com a existência e aplicação da lei, em 16 de novembro de 2011, por causa do alto índice de violência no trânsito entrou em análise, e foi aprovado, um projeto que endurecia a lei considerando crime, condutores que estiverem sob efeito de qualquer nível de álcool no sangue, validando testemunhas, vídeos ou imagens como prova contra quem se recusar a fazer o uso do bafômetro.

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