TECNOLOGIA NA SAÚDE
Uso de câmeras revela detalhes anatômicos nas aulas de Medicina
Iniciativa proporciona uma experiência de aprendizado rica e acessível
O curso de Medicina da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) está dando um passo importante no avanço da educação médica ao investir no uso de equipamentos tecnológicos e criatividade para aprimorar a formação dos futuros profissionais de saúde. Esse é o caso da introdução de câmeras que permitem aos alunos visualizar pequenas estruturas e detalhes anatômicos com mais clareza durante as aulas. Essa nova abordagem promete melhorar a compreensão, além de proporcionar uma experiência de aprendizado mais rica, interativa e acessível.
Com a câmera fixada na cabeça ou segurando-a em uma das mãos, os professores fazem imagens e podem projetá-las em sala de aula, disponibilizar um link para que o estudante assista de forma remota ou ainda gravar a aula para que o estudante possa fazer revisões e aprimorar seu método de estudo. Conforme o professor de Anatomia Humana, João Grossi, a utilização da ferramenta permite transmitir detalhes importantes de estruturas mínimas para mais alunos.
"As imagens por vídeo facilitam o entendimento da anatomia tridimensional, abordando a parte integrativa dos órgãos isolados e no conjunto do sistema anatômico. Além de apresentar informações fundamentais dos modelos anatômicos, na dissecção anatômica diretamente no cadáver, por exemplo, é possível mostrar cada estrutura envolvida", explica.
Além da transmissão em tempo real dentro da sala de aula para a tela de uma TV de 86 polegadas, é possível que o professor crie um link para que os estudantes possam acessar tudo diretamente pelo YouTube.
Acessibilidade
Ao oferecer ferramentas modernas e interativas que prometem enriquecer o processo de aprendizado, a Ulbra também busca aprimorar a acessibilidade. "O objetivo é que nossos alunos consigam ter a visualização de estruturas mínimas, independentemente de onde estão localizadas", destaca Grossi.
Conforme o professor, o uso da tecnologia com essa abordagem permite que alunos cadeirantes, por exemplo, possam ter acesso mais eficaz às imagens, auxiliando no campo de visão, fornecendo sutilezas e diferenças na variação anatômica.
Aprendizado dinâmico
De acordo com a coordenadora dos Laboratórios da Ulbra no campus Canoas, Roberta Rocho, adquirir novas tecnologias para aulas práticas é fundamental para aprimorar a formação dos estudantes, além de preparar profissionais mais capacitados para o mercado de trabalho.
"A área da saúde está em constante evolução. Incorporar novas tecnologias na sala de aula garante que os nossos alunos estejam atualizados com as últimas ferramentas e técnicas, o que é crucial para a prática profissional moderna. Em simulações de situações reais, aumentamos a eficiência e a precisão nos procedimentos, criando um ambiente de aprendizado mais dinâmico e envolvente", enfatiza.
Com esse tipo de implementação, a universidade busca proporcionar uma experiência educacional mais imersiva e prática para os alunos de Medicina. Esses recursos tecnológicos permitem que os estudantes vivenciem procedimentos de forma mais acessível e realista, refletindo o compromisso da Instituição com a excelência acadêmica e aprimoramento das habilidades práticas dos futuros médicos.
Thamiriz Amado
Assessoria de Comunicação
Notícias relacionadas
-
12
NOVEDUCAÇÃO E TECNOLOGIA Ulbra Xperience reúne centenas de estudantes em ambiente inovador -
11
NOVInspiração para transformar Futuro do Ensino Superior é tema de palestra da presidência da Aelbra -
08
NOVTECNOLOGIA E EDUCAÇÃO Alunos apertam play no game das profissões do Ulbra Xperience 2024 -
06
NOVSaúde na escola Alunos de Medicina ensinam primeiros socorros em escolas de Gravataí
Últimas notícias
-
05
NOVLuto na ciência Referência em paleontologia, Sérgio Cabreira morre aos 67 anos -
04
NOVEsporte Times da Educação Física e Fisioterapia brilham na Copa Ulbra Torres -
04
NOVSAÚDE E BEM-ESTAR Alunos de Medicina da Ulbra ensinam práticas saudáveis em escola -
04
NOVNOVA GESTÃO Projeto O Novo Jeito Ulbra de Ser propõe ações nas unidades do Sul