Um dia festivo não poderia terminar de melhor forma. Com aplausos efusivos e público animado, a Orquestra de Câmara da Ulbra impressionou na noite desta quinta-feira, 22, em evento que marcou as comemorações dos 47 anos da Universidade.
Em atividade há 23 anos, a Orquestra mostrou porque é um dos orgulhos da Instituição e presenteou a comunidade acadêmica com o seu show Clássicos do Rock, performado pela primeira vez no campus Canoas. "É uma forma de retribuirmos todo o apoio que recebemos da Ulbra, mesmo em um momento que outras universidades estão cortando gastos com atividades culturais", agradeceu o maestro Tiago Flores.
Presente no espetáculo, o diretor de Administração e Finanças da Aelbra, João Lima, reforçou o compromisso de continuar investindo em um dos destaques culturais da Instituição. "Nosso objetivo é dar cada vez mais visibilidade à nossa marca e manter a proximidade social e cultural com a comunidade", disse o representante da mantenedora da Ulbra, que levou a família para prestigiar o show da Orquestra.
Cultura no DNA
O diretor do campus Canoas, Leonardo Haerter dos Santos foi mais uma das autoridades que compareceram no evento. "Prata da casa", o docente conhece bem a forte ligação da Universidade com a música e outras atividades culturais. "É algo que acompanha desde sempre a Ulbra. No caso da Orquestra, temos um case de sucesso em todo o estado, que leva nosso nome a diversas cidades, então é peça fundamental na nossa aproximação com a comunidade", explicou Haerter, que estudou e leciona no curso de Engenharia Mecânica.
A apresentação
Com solos de guitarra, solistas convidados e técnica apurada, a Orquestra de Câmara levantou o astral de quem assistiu ao show. "É bom vir curtir, espairecer e ver algo diferente. Me impressionei com o guitarrista e com essa mistura entre música clássica e rock", elogiou o estudante Gustavo Kuhn, do 7º semestre de Engenharia Mecânica.
No repertório, bandas como Led Zeppelin e Metallica. A receita com grandes clássicos deu certo. A aluna do 3º semestre de Publicidade e Propaganda, Emilly Fortes, saiu da aula e foi surpreendida com o show que trazia um dos seus gêneros musicais favoritos. "Eu sou suspeita para falar, mas saí de uma aula de semiótica agora e isso me fez enxergar de outra forma a apresentação. A experiência é bem diferente de ver na internet e isso pode ser uma boa maneira de trazer mais pessoas ao campus", observou a jovem.
Leonardo Magnus
Jornalista Mtb 19305/RS