Três alunos do Colégio Ulbra São Pedro foram vencedores do XIX Prêmio Paulo Salzano Vieira da Cunha de Poesias. A premiação, realizada anualmente pelo Jornal do Povo, incentiva a criação literária através da poesia e revela novos talentos locais. O concurso faz parte das comemorações de 87 anos do jornal.

Kethllen da Silveira Adolfo, 14 anos, aluna do 9º ano do ensino fundamental, foi a vencedora da categoria Juvenil, com o poema Novo Amanhecer. A obra fala sobre as esperanças renovadas diariamente. Já a sua colega, Eduarda Giuliani, 14 anos, conquistou a segunda colocação da mesma categoria, com o poema Vila da Vida, que faz uma reflexão sobre a ausência de alegria e a falta de amor da vida cotidiana.

Yuri Surceda Gonçalves, de 13 anos, conquistou o primeiro lugar na categoria Infantil. O aluno do 8º ano do ensino fundamental falou sobre o poder da escrita, das ideias e dos versos no poema intitulado Escritor.

Conheça as obras premiadas:

1º Lugar -- Categoria Juvenil -- Kethllen da Silveira Adolfo (9º ano)

Novo amanhecer

Ao amanhecer o sol brilha
Alegra os corações
E aquece a alma
Brilha no olhar de quem
Espera um novo dia
Ilumina a vida
Esquenta o corpo cansado
Dos pobres sem esperança
Ao anoitecer
Leva novas frustrações
Nosso cansaço do dia
Mas, Com o brilho
De um novo amanhecer
Nossas esperanças são renovadas
Nossas forças fortificadas
Nossos sonhos revigorados
Ah... Um novo amanhecer brilhará...

Pseudônimo: Kelly Silva

2º Lugar -- Categoria Juvenil -- Eduarda Giuliani (9º ano)

 Vila da Vida

Lá na vida, onde eu moro,
não tem árvore, não tem flor.
As pessoas matam como respiram,
esquecem da paz e do amor.
Lá na vida, onde eu moro,
as pessoas passam, sem dar bom dia,
não têm felicidade, não têm alegria.
Lá na vida, onde eu moro,
todo mundo ama sem verdade.
As pessoas falam tanto de amor,
mas só vivem de saudade.
Lá na vida onde eu moro,
não tem mais vida,
não tem sentimento.
Só tem um vazio aqui dentro.     

Pseudônimo: D.G.

Categoria Infantil - Yuri Surceda Gonçalves  (8ºano)

Poema Escritor

Céu nublado
Vento fraco
Quase a escurecer
Uma pessoa
Prestes a escrever
Sua imaginação a fluir
Impossível de se descrever
Ideias rolando
Tempo passando
E o escritor escrevendo
Verso por verso
Estrofe por estrofe
Lá estava ele
Prestes a terminar
Em sua última palavra
Ele pensa
Será que vão gostar?