Tawni Oyarzabal Dornelles
Da ULBRA Canoas para a terra dos cangurus
Aluno de Biologia vai estudar em universidade australiana
Viajar ao exterior e ter a oportunidade de estudar em uma conceituada universidade através de uma bolsa de estudos é o sonho de quase todo estudante. Para Tawni Oyarzabal Dornelles, acadêmico do curso de Biologia da ULBRA, esse sonho se tornou realidade. Em fevereiro, ele viaja para a Austrália, onde vai dar continuidade aos seus estudos na Universidade de Adelaide.
Tawni, de 22 anos, ingressou na universidade como bolsista do PROUNI e, atualmente, cursa o sexto semestre do bacharelado em Ciências Biológicas. Ele viaja à Austrália através da modalidade Graduação Sanduíche no Exterior, que faz parte do Programa Ciência sem Fronteiras da CAPES/CNPq. A iniciativa do governo federal, lançada em parceria com instituições acadêmicas, tem o objetivo de levar alunos ao exterior para aperfeiçoar sua formação, estimular suas competências e habilidades e auxiliar em seu desenvolvimento científico e tecnológico. A coordenadora de pesquisa da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da ULBRA, Ana Maria Pujol, afirma que a experiência adquirida em universidades estrangeiras será de grande importância para o aluno. "Nesse tipo de viagem os alunos têm a oportunidade de verificar as inovações em áreas que normalmente são carentes no Brasil", comentou. De acordo com Ana Maria, a ULBRA tem direito a 14 cotas para seus acadêmicos estudarem no exterior e, além de Tawni, três estudantes do campus de Ji-Paraná também serão contemplados.
Para o coordenador do curso de Biologia da Universidade, Marcos Machado, a modalidade Graduação Sanduíche no Exterior é uma oportunidade concedida para aperfeiçoamento. "O estudo das ciências biológicas representa a oportunidade de qualificação e preparo para o mercado" afirmou Machado.
Foram várias etapas percorridas pelo discente até conquistar o direito de estudar no exterior. Na mais significativa, ele teve que fazer uma prova de proficiência em língua inglesa para obter a carta de aceite da Universidade de Adelaide. Durante o período de permanência na Austrália, Tawni vai estudar genética, biologia molecular e celular. "O programa Ciências Sem Fronteiras vai me proporcionar dedicação exclusiva às atividades acadêmicas", afirmou.
A expectativa do aluno da ULBRA com a viagem é grande e ele tentará absorver todo conhecimento possível. "Em minhas atividades pretendo compreender como funciona a educação e a aplicação da ciência acadêmica em relação ao Brasil", comentou. Tawni deve permanecer aproximadamente por nove meses na Austrália e quando tiver alguma folga, poderá observar um animal famoso e típico da região, o canguru.
Confira aqui a entrevista do estudante concedida no programa TPM, da ULBRA TV..
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