Professor da ULBRA Santa Maria lança livro
O professor da ULBRA Santa Maria, Psicólogo e Sociólogo Dr. Arnaldo Toni Souza das Chagas lança seu livro nesta quarta-feira (14), às 19h, durante a III Semana Acadêmica de Psicologia. A obra intitulada "Produção de textos técnicos acadêmicos: dos bastidores à elaboração de texto". Publicado pela editora Barra Livros, a obra busca auxiliar de maneira técnica, na escrita de projetos de pesquisas e textos acadêmicos, tendo como proposta ser utilizada Manual Guia pelos acadêmicos.
A obra começou a ser escrita em 2007, a partir da necessidade surgida em sala de aula, por parte dos acadêmicos em escrever textos técnicos. O professor contou ainda que, "Essa experiência me proporcionou uma realização pessoal particular como professor, como facilitador deste processo, aliás, árduo e difícil", finalizou Chagas.
Confira a entrevista em que o professor descreve sua obra, contando um pouco mais como surgiu a proposta de escrever o livro, e ainda nos traz um panorama de sua trajetória literária.
1 - Como surgiu à ideia para escrever um livro guia, para auxiliar na produção de textos técnicos para os acadêmicos?
A motivação principal para a produção deste livro ocorreu por meio de duas vias concomitantes. A primeira surgiu das dificuldades dos alunos em lidar com a produção técnica de textos acadêmicos de qualidade. A necessidade aí estabelecida, fora logo transformada em demanda. Assim, quando ainda era coordenador da disciplina de TCC (ULBRA/SM), a pedido de um grupo de alunos, abri um grupo aos sábados pela manhã a fim de prestar assessoria adicional em metodologia de pesquisa (elaboração de projetos) e de produção de textos técnicos acadêmicos. Este grupo foi muito produtivo e eficaz. O resultado foi demonstrado em seus próprios trabalhos de conclusão de curso.
A segunda inspiração veio de minha prática acadêmica com textos, sobretudo, como pesquisador e analista de discurso através de textos midiáticos. Trabalho com a Semiótica de linha francesa em que seu objeto de estudo é justamente o texto, daí, foi um passo para a ideia de produção do livro.
2 - Quanto tempo o senhor levou entre o nascimento da ideia até seu lançamento? Como foi o processo de criação e depois a decisão de publicar a obra?
Comecei essa brincadeira, com o grupo que falei acima, no ano de 2007. Em 2008 ou 2009, elaborei o projeto do livro e logo após me lancei no processo de pesquisa, seleção e classificação do material e a escritura. Como já possuía muito material arquivado, isso facilitou bastante. Quanto ao processo de produção em específico, digo-lhes que foi um trabalho minucioso. As bibliografias já estavam fichadas conforme os temas ou assuntos que pretendia desenvolver no livro. A ideia seria mesmo de uma espécie de Manual Guia para os acadêmicos e que fosse claro e objetivo. Vendo o livro agora pronto em minhas mãos, me parece que consegui alcançar os objetivos que me propus. Sinto-me realizado.
3 -- O senhor já publicou duas outras obras que problematizam a articulação no social, seus efeitos e consequências para as relações humanas, como no livro "A Ilusão no discurso de Autoajuda" e o também trouxe aos leitores uma análise das estratégias discursivas e efeitos de sentido produzidos pelas campanhas sobre drogas veiculadas na mídia, através do livro "Sintoma Social e Midiatização das Drogas". Pode contar um pouco mais das obras correlacionando a esta?
Como pode perceber em ambas as produções analiso textos (livros de autoajuda e textos midiáticos). Todo o dia lido com textos técnicos como qualquer acadêmico. O que muda é que somos pesquisadores em (e de) textos, analisamos textos e também os interpretamos. Tenho, além disso e, como psicólogo não poderia ser diferente, um gosto e um carinho especial pela literatura clássica e intimista, sobretudo, por se tratar de temas relativos a subjetividade, ao estado de alma dos sujeitos. A leitura e a escrita são minha vida, sinto, similar ao que sentia Clarice Lispector (desculpe a comparação), "quando não leio ou não escrevo me sinto morto".
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