ULBRA Santa Maria recebeu em Aula Magna a Organização OCA Brasil
A ULBRA Santa Maria realizou na noite de quinta-feira, 15.08 a Aula Magna de abertura do 2º Semestre Letivo de 2013 com a Coordenadora do Projeto Cultural "Todos Somos Um!" -- Para uma Cultura de Paz, Raquel Bernardi - Coordenadora de Projetos da Organização OCA Brasil, a Professora e Antropóloga Maria Rita Py Dutra - Consultora da OCA Brasil e com a Caçica Tanoné e três integrantes da tribo Kariri -Xocó, de Alagoas.
O evento teve abertura com a Coordenadora de Projetos da Organização OCA Brasil, Raquel Bernardi apresentando a organização OCA Brasil e o Projeto Todos Somos Um! -- Para uma Cultura de Paz aos ouvintes. O debate seguiu com a professora Maria Rita Py Dutra ponderando sobre da Lei 11.645, que prevê a inclusão obrigatória no ensino fundamental e ensino médio, de escolas públicas e privadas, o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
No segundo momento da Aula a teve palestra com Caçica Tanoné e três integrantes da tribo Kariri-Xocó, de Alagoas que vieram para integrar a peça "Roda da Terra", da Oca Brasil que tem como ideia promover o respeito à diversidade cultural e ao meio ambiente. O espetáculo contou com apresentações artísticas em referência ao patrimônio histórico dos povos indígenas e africanos.
A caçica vive em Brasília desde 1986. Seu histórico de lutas inicia quando foi desenganada por um médico devido a um angioma, Tanoné foi deixada pelo marido e decidiu recomeçar a vida com os três filhos na capital federal. A indígena é a atual caçica da reserva e luta há seis anos em Brasília -- DF, pelo reconhecimento do território hoje habitado por membros de três etnias -- Kariri-Xocó, Tuxá e Fulni-ô, que representa quase cinco mil indígenas. Na justiça é representante de oito processos onde pede o direito de permanecer nas terras que já foram vendidas a uma construtora.
Ao final do evento, foi aberta uma roda debates ao público para questionamentos, os acadêmicos e presentes puderam entender e conhecer um pouco mais sobre costumes locais, questões culturais e principais reivindicações da tribo indígena, que ainda convidou alguns ouvintes para participar de um Toré (dança) de Integração.
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