oito eixos temáticos permearam as atividades realizadas no dia 26 de abril Foto: Mariana Santos/jornalismo/Ulbra

O Seminário Internacional Reforma, 500 Anos: Educação, Ciência e Cultura foi marcado pela realização de oito mesas temáticas sobre o legado deixado pelos reformistas cristãos protestantes, tanto na educação, ciência e comportamento, quanto na filosofia, antropologia e teologia. Logo nas primeiras horas da tarde de quarta-feira, 26 de abril, um público curioso já começava a transitar pelas atividades que iniciaram simultaneamente, às 14h, em diversos locais do campus Canoas da Ulbra. Na sala 103 do prédio 14, um acalorado debate sobre o movimento liderado por Martinho Lutero e os paradigmas da pós-modernidade atraiu alunos e professores, ávidos por saberem mais sobre o eixo temático Conhecimento Científico e Reforma. Enquanto isso, logo ao lado, a mesa Reforma, Renascença e Emergência da Modernidade abordava a perspectiva histórica em que está inserida a ruptura protestante que abalou a igreja católica em 1517.

Na mesa Renascença, Reforma e emergência da Modernidade, o o coordenador do curso de Direito da Ulbra Guaíba, Josué Emílio Möller, o coordenador do Laboratório Virtual e Interativo de Ciências Sociais da Ufrgs, Mauro Meirelles e Paulina Nólibos, educadora do bacharelado em História da Ulbra, dissertaram sobre o panorama histórico em quem surgiram as primeiras escolas paroquiais luteranas gaúchas, na primeira metade do século XX.  Às 15h30min, foi a vez da psicóloga Miriam Strelhow traçar um paralelo entre saúde e espiritualidade. Na atividade, acompanhada por mais de 50 pessoas e mediada pela docente do curso de Medicina da Ulbra, Tiane Salum, a doutoranda da Ufrgs e os demais convidados trataram da importância das instituições religiosas de ensino e a influência das crenças religiosas na área da saúde.

Encerrando os debates, no turno da tarde, a professora do bacharelado em Jornalismo, Vanessa Hauser, e o coordenador da graduação em Gestão Pública da Ulbra, Honor de Almeida Neto, discutiram sobre o impacto da tecnologia e dos meios de comunicação nas relações humanas. Na ocasião, a pesquisadora dissertou sobre a história da imprensa e sua ligação com a reforma protestante. "Percebemos que, desde os tempos de Lutero até os dias de hoje, vivemos uma dicotomia entre o excesso e a falta de informação, um conflito que perpassa diversos momentos históricos e que encontra um paralelo na ruptura com o catolicismo, liderada pelo reformista alemão", pontuou Hauser no início do evento.

Novas conferências e mesas temáticas estão previstas para esta quinta-feira, dia 27 de abril, data em que ocorre o fechamento do Seminário, promovido pela Ulbra em parceria com a Universidade Presbiteriana Mackenzie e com o apoio da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) e da Igreja Evangélica de Confissão Luterana (IECLB). Na página www.ulbra.br/seminario-reforma-luterana, é possível conferir a programação completa do evento, além de acessar conteúdos multimídia exclusivos.

Confira a galeria de fotos Seminário Internacional Reforma, 500 anos: Educação, Ciência e Cultura em https://flic.kr/s/aHskYE7ZFn 

Marcus de Freitas Perez
Jornalista MTb 17.602