Força de vontade para estudar
Acadêmicos retomam à torina dos estudos
Nesse início de semestre letivo, todos os acadêmicos tem algo em comum, o retorno às aulas, somada à correria do dia-a-dia. A rotina diária exige esforço para cumprir todos os compromissos, mas para muitos acadêmicos da ULBRA Carazinho, frequentar a universidade é a certeza de que os objetivos futuros serão alcançados.
Entre os cursos que a instituição oferece, circulam jovens de toda a região, pertencentes a mais de 80 municípios. Em meio aos estudantes do Curso Superior de Tecnologia em Agronegócio, o Campus da ULBRA em Carazinho une o sonho à facilidade de cursar uma universidade durante a noite, e trabalhar na propriedade rural durante o dia.
As acadêmicas Maísa Lohmann e Maiara Lohmann são irmãs gêmeas, ambas com 20 anos, mas elas têm mais em comum do que a aparência física. Estas duas meninas se esforçam para concluir os estudos na Universidade Luterana do Brasil - Campus Carazinho. Elas escolheram o mesmo curso para formação profissional, e atualmente estão cursando o VI semestre do Curso superior de Tecnologia em Agronegócio da ULBRA Carazinho.
As universitárias residem no interior de Coqueiros do Sul, e se deslocam até a universidade diariamente, chegando em casa por volta das 00h30min. “Hoje em dia são poucos os jovens que optam por ficar no campo como a gente, e nós estamos estudando para crescer profissionalmente, fazendo o que gostamos e cuidando do que é nosso. É preciso ter força de vontade, chegamos em casa, praticamente no outro dia após a aula, porque já passou da meia noite, mas vale a pena se esforçar e colher os resultados depois”, comentou uma das gêmeas.
A escolha do curso de Agronegócio surgiu com o intuito de continuar o trabalho dos pais que são agricultores, pequenos produtores rurais que plantam milho, soja, feijão, mandioca e batata, produzem melado e chimia e criam vaca de leite.
Para a coordenadora dos cursos tecnológicos da ULBRA Carazinho, professora Mari Taietti, o tecnólogo em Agronegócio, como em qualquer área, necessita de dedicação, profissionalismo, ética, inter-relacionamento, poder de articulação e, das habilidades e competências técnicas inerentes à área. Neste contexto, as acadêmicas Maiara e Maísa, possuem de forma exemplar estes requisitos.
Maiara contou que elas aprenderam como levantar os custos da produção, tanto numa pequena propriedade como a delas, quanto nas médias e grandes propriedades. A disciplina de Gestão de Planejamento de Propriedades Rurais, que cursaram no semestre anterior, foi de muita utilidade, possibilitando aplicar na prática a teoria de sala de aula.
As potencialidades de estudar o agronegócio
Mari Taietti destaca que a ULBRA teve a preocupação, sempre, com a preparação de profissionais que pudessem atender às necessidades da região, do Estado e do país, respeitando, obvia e prioritariamente, a vocação produtiva da sua região de abrangência.
“O EGRESSO do Curso Superior de Tecnologia em Agronegócio da ULBRA, estará apto a: Analisar e decidir sobre a melhor opção de gestão no Agronegócio que minimize custos temporais e financeiros dos produtos demandados na cadeia produtiva e consumidora, otimizando as operações como um todo;
Gerir de forma econômica, eficiente e eficaz os processos de toda a cadeia produtiva, valendo-se de análises de conceitos atualizados e práticas modernas de gestão;
Analisar criticamente as operações de forma a evidenciar os fatores de sucesso das atividades desempenhadas, evitando custos desnecessários;
Confrontar o planejamento estratégico empresarial e os resultados obtidos;
Desenvolver essas competências por meio de bases tecnológicas advindas de conhecimentos adquiridos e construídos ao longo do curso.
E, isto, certamente, pela obtenção de conhecimentos e pelo desenvolvimento de habilidades e competências adequadas a uma gestão de excelência. O curso capacita para realizar uma “leitura dos cenários” encontrados “dentro da porteira” (dentro da propriedade) e “fora da porteira” (variáveis múltiplas de mercado interno e externo), e que permitam ações e decisões coerentes, adequadas à realidade e às necessidades da propriedade rural analisada, completa a professora.
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