Alunos de Carazinho são avaliados através de maquete
Campus propõe inovação pedagógica
Inovação Pedagógica! É assim que a ULBRA Carazinho vem desenvolvendo suas avaliações nos últimos semestres dentro das disciplinas ministradas pelo professor Fábio Redin do Nascimento, coordenador do curso de Engenharia de Produção. Nesse semestre não foi diferente, e o desafio proposto pelo professor na disciplina de Administração dos Processos Operacionais, para os alunos dos cursos de Administração, Agronegócio e Logística, foi a elaboração de uma fábrica em forma de maquete. A confecção foi realizada de forma fragmentada, ou seja, por partes onde os somatórios dessas partes formavam toda fábrica, possibilitando ao professor avaliar os alunos individualmente e coletivamente.
O trabalho começou a ser desenvolvido no segundo encontro, e foi apresentado no último dia de aula para uma banca formada por profissionais da área do conhecimento, possibilitando o contato direto do aluno através da apresentação. Conforme o professor Redin, esta tarefa tinha como objetivo a aplicação dos conceitos de produção vistos em sala de aula, na qual o aluno conseguiu visualizar na maquete as ferramentas. Os acadêmicos notaram a importância da sincronização da produção, percebendo nitidamente que os tempos e movimentos dentro de uma organização podem ser diferencial competitivo num mercado cada vez mais voraz.
Para o projeto da maquete a instituição cedeu a matéria-prima (Chapa de MDF), que foi dividida em oito partes de igual tamanho representando as partes de uma fábrica, sendo elas: Recebimento de Matéria prima, Estamparia, Pré Montagem, Pintura, Almoxarifado, Soldagem, Acabamento, Inspeção e Estoque, sendo que cada grupo ficou responsável por uma parte da fábrica.
Durante a avaliação os alunos deveriam fabricar um carro, IX350 – nome dados pelos alunos – partindo dos conceitos do MRP - material requirement planning – passando por todos os setores da fábrica, calculando seus tempos, movimentos, necessidades de material, necessidade de mão de obra, entre outras variáveis da produção. Ao final, o carro deveria estar pronto dentro do prazo estabelecido pela produção.
A atividade foi totalmente baseada em um trabalho de grupo. Por isso, o professor destacou a importância da atuação em conjunto dentro de uma universidade. “Hoje em dia se percebe a dificuldade de se trabalhar em grupo. Nós como educadores temos que, cada vez mais, fortalecer essa ideia, pois é isso o que as empresas buscam. Trabalhar com máquinas é muito tranquilo, trabalhar com pessoas é um pouco mais difícil”, ressaltou o docente.
Redin comentou que pretende propor desafios ainda maiores para os próximos acadêmicos. Tendo em vista que eles terão como base esse trabalho piloto, realizado com alto grau de dificuldade, que poderá ser aproveitado por todos os alunos.
Processo de aprendizagem: A visão dos acadêmicos
Diego Stein
“Os critérios de avaliação propostos, no meu entendimento foram ótimos, inovadores, e uma experiência única. Os pontos fortes foram a inovação e a experiência única para minha vida. Saio da aula com o maior grau de entendimento possível, vou tentar utilizar em minha empresa os conceitos aprendidos em aula”.
Patricia Fabiana Sanders
“O critério de avaliação foi desafiador, sendo muito importante o trabalho em equipe e a negociação entre cada setor, com um trabalho só para toda a equipe. O ponto forte foi a ajuda dos colegas que dominavam o conhecimento na área e ajudaram os demais. Foi importante conhecer o setor abordado para realizar o trabalho. Mas para melhor administrar os processos é preciso saber o que é o chão de fábrica e conhecer o que o gerente precisa para melhorar os seus gargalos. Para isso, é necessário conhecer os tempos e movimentos de cada setor”.
Josué Soares
“No meu ponto de vista foi bem desafiador, por não se tratar do meu cotidiano, foi algo que fez com que tivesse que sair de minha zona de conforto e correr atrás, aumentando ainda mais o nível de aprendizado”.
Karen Cezar
“Foi um grande desafio, pois além de elaborar a maquete de modo a aplicar os conhecimentos adquiridos, o maior desafio foi a comunicação entre os grupos, que ao invés de trabalhar em parceria agiram como concorrentes escondendo informações. Mas pessoalmente vi como uma ideia inovadora e, desta forma, consegui assimilar melhor a teoria passada”.
(Texto e fotos: Francine Menin - Assessoria de Comunicação Social - ULBRA Carazinho)
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