Na sexta-feira, 29 de abril, a ULBRA Carazinho realizou um Painel de Debates referente às possibilidades e oportunidades que a Copa do Mundo de 2014 proporcionará para Carazinho e região. Durante o evento foi apresentado o projeto A Copa do Mundo é Nossa, visando discutir sobre as potencialidades em termos de infraestrutura, turismo, cultura, gastronomia, esporte, lazer e educação para a região.

Para debater este assunto, estavam presentes autoridades e lideranças locais, além dos integrantes do Comitê ULBRA 2014. O jornalista da Zero Hora, Leandro Becker da Luz atuou como mediador do debate. Entre os painelistas estavam o pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários da ULBRA, Ricardo Willy Rieth; o deputado federal, Ronaldo Nogueira, e o presidente da ACIC de Carazinho e vice-presidente da Federasul, Jocélio Nissel Cunha.

O evento foi uma promoção da ULBRA Carazinho, da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários e o Comitê ULBRA 2014. Na oportunidade, foi realizado o lançamento, na região, da marca do Comitê ULBRA 2014, confeccionada por acadêmicos do curso de Design da ULBRA Carazinho, que venceram um concurso realizado entre todos os campi da Universidade no Brasil.

O diretor da ULBRA Carazinho, Valdemar Sjlender, comentou que algumas oportunidades surgem e outras vão embora. Uma Copa do Mundo é a oportunidade que surge, pois hoje a Copa de 2014 é uma realidade. "Nós certamente estamos criando oportunidades para que a Copa não passe em branco em nossa região. Temos condições de infraestrutura para isso e um acontecimento como este no Brasil coloca desafios para a área de ensino", destacou Sjlender.

O pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários da ULBRA, Ricardo Willy Rieth, explicou sobre a Caravana da Copa, que pretende passar por todas as unidades de ensino da Instituição para promover um debate sobre a Copa, gerando a discussão de novas oportunidades em cada região que houver um campus da ULBRA. A Caravana iniciou por Carazinho por gratidão aos alunos do curso de Design que brindaram o Comitê ULBRA 2014 com o selo da Universidade na Copa.

Durante o debate, Rieth explanou sobre as ações da Instituição para o evento de 2014, com cursos de língua estrangeira com o intuito de capacitar os jovens para receber as equipes e os turistas, atuando como tradutores e intérpretes. "A FIFA vai necessitar de milhares de voluntários, e isto vale muito para o currículo, mas para ser voluntário é necessário que os jovens tenham qualificação e para isto existe a Universidade", ressalta Rieth.

Para ele, assumir um debate sobre a Copa nos tira da zona de conforto. "Temos que olhar pra frente e como universidade assumir o desafio, pois é preciso tempo para nos prepararmos e mostrar as potencialidades da região aos jornalistas e turistas que vêm para a Copa e querem conhecer as peculiaridades de cada localidade", completa o pró-reitor de Extensão e Assuntos Comunitários da ULBRA.

Para Jocélio Nissel Cunha, Carazinho tem muitos talentos, e a região está muito bem situada. Por isso, Cunha acredita que não está mais em discussão se a Copa do Mundo é ou não prioridade na região e no Brasil, ela vai acontecer e nada pode depor contra isso. "Devemos estar atentos aos desafios que a Copa do Mundo traz. E com muito trabalho, estes desafios podem se tornar ótimas oportunidades. Podemos observar que a Universidade já saiu na frente, buscando soluções para os problemas da região. Muitas vezes as coisas acontecem detalhadas pela oportunidade e me parece que esse é o caso do Brasil agora. O que importa é todo o legado que vai ficar a partir da Copa do Mundo para o nosso país", opina o presidente da ACIC de Carazinho e vice-presidente da Federasul.

O deputado federal, Ronaldo Nogueira, destaca que a Copa de 2014 será uma oportunidade para todos os segmentos da sociedade, até mesmo o próprio governo, o setor empresarial e as entidades. "Além de trazer um envolvimento mundial, com os olhos voltados para o Brasil. É preciso ter uma visão homogênea por parte da sociedade, pois a Copa do Mundo será uma oportunidade não somente de promoção pessoal, mas também econômica. Não é sempre que uma nação tem esta oportunidade. Precisamos agir com muita rapidez, para gerir a demanda que vai surgirá nos vários setores da sociedade para a Copa do Mundo", completa Nogueira.

Texto e fotos Francine Menin/ACS ULBRA Carazinho