O projeto tem como público-alvo, em 2019, a comunidade acadêmica da Ulbra Santa Maria e comunidade externa dos bairros próximos ao campus. O projeto tem como objetivo comunitário proporcionar a troca de conhecimentos na comunidade acadêmica do campus Ulbra Santa Maria acerca de questões que envolvem gestão participativa com técnicas colaborativas na cocriação projetual de qualificação do campus, reunindo discentes, docentes e colaboradores na discussão de soluções para transformação das áreas externas do campus para uso educacional, institucional e da comunidade externa dos bairros imediatos.

O projeto tem como objetivo acadêmico impactar na formação do estudante, técnica-científica, pessoal e social e conscientizar sobre os parâmetros éticos e humanitários da ação e do desempenho profissional do arquiteto urbanista, preparando-o para as possibilidades e limites de atuação em áreas institucionais que servirão também à comunidade externa. A pertinência e a relevância do laboratório advêm da aplicação prática da ciência do urbanismo no processo de ordenação do espaço construído, com a adoção de uma metodologia de projeto que estimule a criação de áreas externas de lazer/contemplação e mobiliários que considerem a participação da comunidade acadêmcia durante o processo projetual, assim como as áreas servirão à instituição e a comunidade externa dos bairros próximos ao campus.

A atuação do laboratório é sistemática e cíclica no levantamento de dados e cronograma, os estudantes observam, avaliam e refletem antes de projetar, envolvendo a participação direta da comunidade acadêmica em um processo ativo e empoderador, baseado na autorreflexão e cocriação projetual para transformar o campus. Visando à relação multilateral com a Instituição, é adotado o placemaking, uma técnica baseada no planejamento, construção e gestão do ambiente construído com as pessoas e na aplicação de intervenções itinerantes, temporárias e oficinas educativas. Tendo em vista a sustentabilidade, é adotado o conceito de design sustentável, criação de projetos que sejam econômicos, ecologicamente corretos e destinados para todas as classes e faixas etárias.

A metodologia do projeto é uma pesquisa-ação participativa que procura diagnosticar as principais fragilidades e potencialidades do campus acadêmico, com vistas a alcançar resultados práticos para proposição de soluções para melhorias no local. As etapas do projeto são: exploratória/briefing, ação/brainstorming e avaliação. Ao final, as atividades desenvolvidas no projeto serão compiladas em um manual de boas práticas em campi universitários.