Biblioteca Martinho Lutero possui mais 110 mil volumes de livros físicos e virtuais Foto: Lucas Lens

Entre estantes altas e silêncios sagrados, entre telas iluminadas e cliques apressados, pulsa uma certeza que resiste ao tempo e à tecnologia: as bibliotecas não deixarão de existir. Elas apenas se transformam. E se reinventam. E brilham, como faróis do conhecimento.

Na Ulbra Palmas, essa reinvenção tem nome, espaço, cheiro de livro impresso e o toque rápido de quem acessa um título virtual às três da manhã. Com dois pisos de história e inovação, ela não é apenas uma das maiores bibliotecas do Tocantins, mas também um dos espaços mais vivos da universidade. São 32.332 títulos de livros impressos, 1.475 periódicos físicos e um público crescente, que tem redescoberto o prazer do ambiente bibliotecário.

Desde o ano passado, a movimentação entre as estantes vem aumentando. Talvez porque, num mundo cada vez mais ruidoso, estudar em silêncio se tornou revolucionário. "Eu amo livros. Amo esse universo de conhecimento, de histórias, de descobertas. Sempre enxerguei a biblioteca como um lugar especial. A biblioteca daqui, da Ulbra Palmas, é um espaço acolhedor onde me sinto à vontade para estudar, pensar e até respirar um pouco", disse a acadêmica de ciência da computação, Anne Ingrid.

E a acadêmica elogia o acesso virtual disponibilizado pela instituição. "A biblioteca aqui é tranquila, me dá conforto e silêncio quando preciso focar, e também conta com pessoas incríveis que sempre me ajudam a encontrar o que preciso, seja na versão física ou virtual. Sou defensora das bibliotecas, porque nelas podemos ser quem quisermos aprender, sonhar, imaginar e crescer".

Mas a biblioteca não parou no papel. Desde 2018, os alunos da Ulbra Palmas têm acesso à Biblioteca Virtual Pearson. E desde 2021, também à plataforma Minha Biblioteca. Juntas, as ferramentas digitais somam 32.278 títulos disponíveis 24 horas por dia, sete dias por semana, com recursos de acessibilidade e interatividade.

São livros que atravessam disciplinas, dialogam com todas as áreas do conhecimento e alcançam o aluno onde ele estiver --- no ônibus, na rede, no intervalo da aula ou no conforto de casa. "É muito importante celebrar as bibliotecas, pois elas continuam ali resistindo e se reinventando, porque ainda não vivem só no imaginário, mas também no presente, sendo um espaço diferente, que é bonito, que te inspira a estudar, que te promove", relatou a bibliotecária da Ulbra Palmas, Thaís Gabrielly Fernandes.

"É gratificante você ver o olhar de um aluno, independentemente de onde ele está, ao entrar na biblioteca e ver um mundo de informação e ver o tanto de coisas que têm aqui. (...) Ser bibliotecária nesse período não é apenas achar um livro na estante, mas é mostrar pra ele que a gente consegue achar a informação que ele precisa ou mostrar para ele que aquela informação daquele jeitinho ele poderá não encontrar, mas podemos ajudá-lo a encontrar por outros caminhos, como livro físico, base de dados com artigos, bibliotecas virtuais, ou seja, ele mesmo verá que aqui é o ambiente mais seguro para ele poder aprender", acrescentou a profissional.

A acadêmica do curso de Medicina, Maria Inês Morosini, acredita que "as bibliotecas são locais de acesso ao conhecimento, aprendizagem e cidadania. A importância de uma biblioteca não tem métrica, afinal, quantos hoje formados e profissionais já passaram por aquelas salas e estantes. A Biblioteca Ulbra Palmas tem acervos completos de livros, e espaços bem equipados para os estudantes, com mesas, computadores, cabines e bebedouros, eu gosto muito de revisar matérias no local e poder contar com materiais de apoio literário".

Neste Dia da Biblioteca, o convite é simples e profundo: entre, sente, leia. Explore. Porque as bibliotecas não são coisa do passado. Elas são janelas para o futuro. E, na Ulbra Palmas, elas estão mais vivas do que nunca.

Karoliny Santiago

Assessoria de Comunicação Ulbra