Comunidade
Ulbra Palmas leva atendimento odontológico para aldeia da etnia Apinajé
Mais de 100 indígenas participaram da ação 'Saúde Bucal Indígena'
A Ulbra é referência em atendimento gratuito à comunidade, levando um aprendizado humanizado para todos os cursos da área da saúde. Em mais uma ação de prevenção e promoção à saúde bucal, com o projeto 'Saúde Bucal Indígena', os acadêmicos e residentes do curso de Odontologia viajaram 630 km para levar atendimento a aproximadamente 3 mil indígenas que vivem na Macrorregião da aldeia São José, etnia Apinajé no município Tocantinópolis.
A ação ocorreu em dois dias na escola estadual indígena MÃTYK, aberta para toda comunidade indígena da região. Foram prestados serviços de atendimento e evidenciação de possíveis doenças bucais, atendimento odontológico, escovação, teatro e momento lúdico, com cartilhas informativas, brincadeiras e pintura de rosto para as crianças.
A dentista responsável pela reserva, que possui 28 aldeias, Tauany Batista lopes, relatou que a maioria das vezes falta tempo e estrutura para um atendimento unitário e que o projeto vai além de auxiliar o trabalho dos profissionais da saúde indígena: "Com essa ação conseguimos dar um atendimento especializado e mostrar para eles a importância da saúde bucal e também se torna um momento para as crianças conhecerem a vida acadêmica e ter um incentivo para ingressarem no ensino superior".
Hará Javaé, coordenador do Distrito de Saúde Indígena do Tocantins (DSEI/TO), parceiro do projeto, agradeceu a parceria: "Essa parceria é de suma importância para a saúde indígena, por ser uma saúde diferenciada, temos dificuldades de estar levando algumas ações para terras indígenas e a parceria com a Ulbra Palmas facilita realizar ações para que possa beneficiar nossos indígenas."
A acadêmica do sexto período de Odontologia, Milena Sousa, participou pela primeira vez do projeto 'saúde bucal indígena' e contou com emoção a diferença de um atendimento na clínica-escola da Ulbra e numa comunidade indígena. "Esse projeto está sendo uma experiência ímpar, é uma realidade que não imaginamos que vamos vivenciar. Na universidade vivemos uma prática muito perfeita, com acesso aos melhores equipamentos e suplementos, equando vamos para uma realidade em que somos pegos de surpresa e temos que improvisar para atender o paciente notamos que não existe odontologia perfeita como na universidade e como profissional vamos ter que saber agir em todas realidades", revelou a aluna.
O projeto, que já existe há sete anos, com mais de 500 indígenas atendidos, e mais de mil procedimentos realizados, foi o grande precursor para que a clínica escola da Ulbra Palmas fosse reconhecida pelo Ministério da Saúde como clínica referência em atendimento à saúde bucal indígena, como explicou a professora e coordenadora do projeto, Micheline Pimentel: "Somos referência em atendimento ao indígena. o curso de Odontologia da Ulbra Palmas tem uma responsabilidade social de mostrar a realidade das comunidades para nossos alunos, de levar informação de prevenção e promoção da saúde bucal para comunidade e presta auxílios que somam. Os alunos que passaram pela Instituição saem profissionais mais humanizados e preparados para outras realidades", declarou a coordenadora.
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