Mulher ? fraternos cumprimentos, desafios e reflexões
De modo saudoso/realista, venho como mãe, educadora, cristã (Por que não como mulher?) apresentar fraternos parabéns a todas as mulheres que, apesar das intempéries, das forças sociais resistentes ao apogeu feminino, ainda mantêm firmes no propósito da busca pela isonomia social, pela erradicação da desigualdade do gênero.
Numa avaliação subjetiva pode-se dizer que ser Mulher é conseguir, com a docilidade do pensar, agir com sabedoria em prol da união das raças. É ser protagonista deuma história de lutas e de combate às diferentes formas de manifestação de opressão. Ser mulheré ter naturalmente a maternagem - amor que constrói -. É conseguir transpor um mar de desafios, tais como desvantagens parlamentar, política, econômica e social, frente ao sexo oposto, para alcançar o porto seguroda representatividade, da integração e da participação igualitária nas várias áreas da sociedade.
No anoem que se completa 80 anos do primeiro voto feminino, este após uma série de movimentossociais organizados, faz-se necessário mais que comemorar uma semana ou uma data específica - Dia internacional da mulher - é preciso reforçar e incorporaràs lutas implantadas com o objetivo de sensibilizar a sociedade, visando estabelecer estratégias para a ampliação das mulheres nos espaços de poder e decisão.
Oportunamente lembrado no seu discurso de posse, a ministra Cármen Lúcia Rocha,presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) -biênio 2012-2014 - , primeira mulher a liderar a corte eleitoral, aduz: "Nós tínhamos uma população de 40 milhões de habitantes e tivemos, em 1934, quando a mulher votou pela primeira vez, 1,5 milhão de votos. Oitenta anos depois, somos quase 52% dos eleitores brasileiros, a despeito de os cargos de representação serem muito poucos exercidos por mulheres".
Para tanto, após conscientizarmos do poder divino que é a nós, mulheres, conferido, poder de defender a harmonia, poder de ter sido eleita por Deus para colocar Homens no mundo, temos então que fortalecer a cada dia as ações que buscam efetivar-noscomo sujeitos políticos ativos, contribuindo assim para a construção de uma sociedade mais justa, alcançando o que podemos denominar de democracia absoluta.
Assim, já que o "passo curto" foi dado,podemos votar e ser votadas, temos agora que provocar o poder público seja, preferencialmente, como representantes, seja como representadas , no sentido de que sejam implantadas políticas públicas que objetivem a promoção e o fortalecimento igualitário, plural, nos espaços de decisão; políticas públicas que promovam a formação política das mulheres para o exercício da liderança;inserção da temática da igualdade de gênero nas plataformas eleitorais; políticas públicas que promovam o fim da violência contra as mulheres, entre tantas outras diretrizes que favoreçam a isonomia de ações e participação no contexto da sociedade.
Refletindo Karl Max, "a prática é o critério da verdade", desta formapara consagrarmos a verdade, a verdade libertadora, precisamos " tirar do papel" ideais de lutas sociais e mostrar à sociedade, que tanto clama por transformações construtivas, que juntos podemos fazer mais; homens e mulheres unidos pela autonomia e empoderamento igualitários entre os sexos, não deixando que as diferenças naturais sejam corrompidas pelas desigualdades sociais/culturais; que as assimetrias do comportamento humano sejam retratadas como parte de um passado.
Em tempo, está em nossas mãos a construção da justa sociedade, onde todos - homens e mulheres - integrarão o mosaico da vida, demonstrando suas respectivas "partes" deimportâncias, onde todos teremos "vez e voz", em função de soberania do todo.
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