Psicologia no Moçambique - Coluna Internacional
Ola alunos e amigos.
Fiquei muito emocionado em ver minha carta publicada no site, na página da psicologia do CEULP/ULBRA.
A pedidos da Coordenação do Curso vou tentar publicar algo todo mês, espero que possa ser útil nas discussões e na percepção das possibilidades vinculadas a nossa profissão.
Já vi varias situações aqui, vou primeiramente comentar sobre situação, ?A greve?, começou devido a um aumento nos valores financeiros em varias áreas (gasolina, comida, luz e etc), não vindo aumentar o salário mínimo que é entorno de 150,00R$ onde uma minoria recebe, resultando numa indignação pela falta de cidadania e dignidade, gerando desencadeamento de comportamento social caótico, revivendo as feriadas dos processos de independência e guerra civil que acabara a 15 anos atrás. O poder político se mantém com o mesmo partido a mais de 35 anos, desde sua independência, trazendo muitos conflitos com a oposição política, que acaba aproveitando das situações para usar como arma de ataque e pressão social de mudança.
Alguns resultados da greve: morte, violência, agressividade, revolta, medo, desespero, justamente pela falta de ocupar na sua personalidade o sentimento de ser cuidado, de segurança, de garantias de uma melhor vida, de uma verdadeira liberdade.
O país é marcado pelos efeitos da ?colonização?. Saíram os portugueses - que eram os opressores - assumindo os mulçumanos e hindus, comunidade que atualmente está no topo da desigualdade social, controlando a economia, a política, colocando seus valores religiosos e políticos. Os poucos moçambicanos que tem dinheiro, vem de uma família tradicional rica, o restante vivem abaixo da linha da pobreza. Fazendo com que um grande contraste se perceba no meio da Nação.
Considerado pela ONU o Moçambique é um dos países mais pobres do mundo. Tal informação gera proporciona a vinda de muitos investimentos de caráter humanitário de outros países, no entanto esses recurso não estão acessíveis ao povo que nada vê de melhorias e humanidade.
Existem muitos desafios aqui para nossa profissão, com devido tempo vou publicando, primeiramente vou observando, adaptando-me e estabelecendo vínculos.
Agradeço por essa oportunidade de vos escrever.
Bençãos sobre a vida de todos vocês.
Obrigado também por toda manifestação de apoio que tenho recebido.
Ate a próxima publicação. (Prometo que não vou escrever um livro)
Obs: (As minhas palavras no parágrafo 6º, não só foram minhas observações como também vindo de varias pessoas que conheci aqui, outra coisa também do parágrafo, não estou aqui para condenar os Hindus e Mulçumano como religião ou se boas ou mas pessoas, conheço pessoas que possuem tal identidade cultural e religiosa que são maravilhosas, inclusive tenho amigos no meio deles, falo somente sobre a situação que se instala pelas questões econômicas e culturais que eles acabam estabelecendo e que se impõe em meio a uma outra cultura que é totalmente diferente destas que mencionei, e que estão ainda definindo uma identidade social, política e ate mesmo cultural ).
Alberto Calafate é Psicólogo (CEULP/ULBRA) e Pastor da Comunidade Zoe, atualmente está em missão humanitária no Moçambique, experiência dividida na sua Coluna do site do Curso de Psicologia CEULP/ULBRA.
Confira também mostra de Cinema Comunitário desenvolvida pelo psicólogo no link:
http://www.youtube.com/watch?v=YJt4SV_VDBM
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