Projeto resgata plantio de arroz no Assentamento Mariana
Moradores do Assentamento Mariana a partir de hoje podem fazer o beneficiamento do arroz cultivado na própria comunidade. A aquisição e instalação da máquina de beneficiamento a ser utilizada faz parte do projeto Transferência Tecnológica para Conservação de Grãos e Sementes (TRANSTECON).
Segundo o senhor Getúlio Vieira, presidente da associação do assentamento, a máquina de descascar arroz é importante, pois, além de ?estar qualificando a mão de obra da comunidade é um incentivo a mais para a retomada da produção do arroz?. Um dos entraves para o cultivo do grão era justamente ?o momento de limpar o arroz?, diz Getúlio, já que metade do que era produzido era dado em forma de pagamento, isso fez com que as famílias desistissem da produção.
A coordenadora do projeto, professora Dra. Conceição Previero diz que ?durante o implementar das atividades deparamo-nos com uma situação inesperada que comprometeria a execução do projeto: a maioria dos agricultores não cultivavam mais o arroz, nem mesmo para a alimentação, diante de uma conversa com a comunidade é que se viu a necessidade de resgatar essa prática, a professora continua dizendo que ?o arroz é parte da alimentação básica dos brasileiros?.
Outro agricultor do assentamento, Manoel Nogueira, diz que antes do incentivo da professora Conceição a ?comunidade nem pensava em plantar o arroz e agora com essa máquina já estamos plantando e vamos plantar mais e, não só a comunidade, mas outros também vão se beneficiar com o cultivo de arroz?, conclui o senhor Manoel.
Ao ver o resultado do trabalho a professora conclui que ?quando você vê a comunidade voltar a cultivar e beneficiar o arroz é motivo de muita alegria, só quem está envolvido para saber. Ressalta ainda que estes resultados "não estão centrados somente nas relações técnicas, mas também nas humanas?.
O projeto em si de acordo com Getúlio trouxe não só mais conhecimento para a comunidade, mais também, uma ?consciência maior sobre a importância de trabalhar protegendo o meio ambiente? e ainda tem feito com que mais pessoas da região se integrem a associação, ?antes eram apenas 14 famílias e agora são 20 que fazem parte da associação?, diz , tudo isso por conta dos trabalhos que estão sendo desenvolvidos lá.
O projeto que é coordenado pela professora Dra. Conceição Aparecida Previero, do curso Engenharia Agrícola do CEULP/ULBRA, com fomento do CNPQ tem como objetivo ?validar e transferir tecnologias alternativas de conservação de grãos de e sementes para agricultores do Assentamento Mariana?.
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