O que é a Reestruturação Pedagógica da Ulbra? A Reestruturação Pedagógica é o resultado da necessidade de atualização, dinamização e maior conceituação dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação e pós-graduação da Universidade Luterana do Brasil para mantê-los em sintonia com os avanços tecnológicos e científicos. A reestruturação tem como lógica a indissociabilidade entre extensão, pesquisa e ensino.
Como surgiu a ideia de implementar a Reestruturação Pedagógica? A ideia de implementar a Reestruturação Pedagógica surgiu durante os seminários do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que ocorreu ao longo de 2016. Nessas reuniões, a Ulbra fez uma ampla discussão junto a sua comunidade acadêmica e, de maneira democrática, decidiu pela mudança.
A reestruturação ocorre em todos os cursos? Como será o processo de sua implementação? A Reestruturação Pedagógica começa com os cursos das áreas de Agricultura e Veterinária, Saúde e Bem-estar Social em 2018. Em 2019, as mudanças ocorrem nos cursos das áreas de Ciências, Matemática e Computação, Educação e Engenharia, Produção e Construção. Já em 2020, a mudança ocorre nos cursos de Ciências Sociais, Negócios e Direito e Humanidades e Artes.
Este processo atende aos princípios regulatórios do ciclo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) do Ministério da Educação.
Quais são os principais tópicos que norteiam a Reestruturação Pedagógica? A mudança pedagógica, que ocorre progressivamente em todos os cursos de graduação e pós-graduação, envolverá a compreensão dos seguintes tópicos: Aprendizagem por Competência, Autogestão de Aprendizagem, Avaliação da Aprendizagem, Aproveitamento de Estudos, Acessibilidade Universal, Curricularização da Extensão, Educação Continuada, Estruturação Curricular por Eixos e Internacionalização.
O que é Curricularização da Extensão? Curricularização é a integração de programas e projetos de extensão aos componentes curriculares em todos os cursos de graduação. A Curricularização da Extensão tem por objetivo efetivar a indissociabilidade extensão-pesquisa-ensino, além de promover a formação profissional e cidadã dos acadêmicos a partir de contextos, demandas e problemas reais e através de ações relacionadas ao perfil de formação dos cursos de graduação.
Como será operacionalizada a Curricularização da Extensão? A operacionalização da Curricularização da Extensão será através de Programas de Extensão Interdisciplinares (PEIs), compostos por disciplinas-projeto e outras ações de extensão. Essas disciplinas terão metodologias experienciais e processo avaliativo diferenciado, compondo, no mínimo, 10% da carga horária total do curso.
Qual o impacto da Curricularização da Extensão na formação acadêmica? O processo de aprendizagem é protagonizado pelo aluno, com ênfase na experiência em contextos reais que o aproxime de sua conjuntura sócio-histórica, do mercado de trabalho, das políticas públicas.
De que forma acontecerão as práticas pedagógicas dentro dessa reformulação acadêmica? Entre as novas propostas de ensino que serão trabalhadas nas salas de aula a partir de 2018 está o rompimento do ensino somente de conteúdo técnico. A construção do conhecimento se dará através de redes contextualizadas e significativas, valorizando a sala de aula como um espaço de discussões, aprofundamento dos estudos com interação entre docentes e acadêmicos e incentivos à interdisciplinaridade, além de transformar os encontros em momentos de investigação, de dúvida, de levantamento de hipóteses, de testagem de possibilidades, de relacionar a teoria com a prática real. Neste novo contexto, o professor assume o papel de mediador, pesquisador e estimulador da curiosidade dos alunos, enquanto o acadêmico deve atuar como protagonista ativo, crítico e autogestor do conhecimento.
O que muda no posicionamento de alunos e professores? A mudança é no contexto da aprendizagem, na qual o aluno tem um papel importante, tornando-se autogestor e o professor o mediador devidamente qualificado e instruído para estimular a discussão construtiva dentro e fora da sala de aula.
Como o processo de autogestão é conduzido na aprendizagem? A autogestão tem por conceito a participação, interação e reflexão do aluno, que pensa, critica, pondera e argumenta, sendo, no processo de avaliação do aprendizado, o principal interessado na construção de competências que lhe capacitem na qualificação de um fazer profissional.
Como a própria palavra diz, autogestão é processo e, sendo progressiva, permite ao acadêmico participar, contribuir, refletir e analisar a dinâmica de construção de sua própria aprendizagem.
Como serão feitas as avaliações nesse novo contexto de ensino e aprendizagem? O novo contexto de ensino e de aprendizagem exige um novo sistema de avaliação, articulado aos novos conceitos e princípios. A mudança na lógica de avaliação da aprendizagem é que não será mais aplicada uma prova valendo nota, e sim de construção, na qual professor e aluno estabelecem as regras que levarão à qualificação da competência adquirida.
Por que a avaliação de aprendizagem passa a ser emancipatória? A avaliação da aprendizagem emancipatória é um passo importante na trajetória acadêmica dos alunos, pois a sociedade mudou. O mundo mudou. O mercado de trabalho está cada vez mais exigente. Então, além das competências profissionais, do saber aprender, do saber fazer e do saber agir, o profissional precisa, também, de valores existenciais, o que significa o saber ser e o saber conviver.
Como os professores irão trabalhar e pontuar o desenvolvimento de competências em sala de aula? O professor irá eleger quais as competências a serem trabalhadas no primeiro período, que compreende desde o 1º até o 8º encontro. A sequência deve ter uma linha progressiva ao 15º e até o 23º, quando se encerra o processo.
Ao aluno, cabe, através da autogestão, verificar como estão sendo construídos e agregados conhecimentos e saberes importantes no ciclo inicial para garantir sua continuidade. A partir da 8ª aula, se dá o momento de sistematização do saber construído, o que é denominado de Atividade Parcial 1, atividade que terá uma valoração de 1,5. Então, tendo um conjunto de competências que vão ter a continuidade, este passará a valer 2,5, o que significa que as Atividades Parciais ou APs valem 4 pontos.
Na sequência do processo haverá o 21º encontro. Uma avaliação semestral de 6 pontos. Então, a Pontuação Semestral (PS) corresponderá à soma das Atividades Parciais (AP) 1 e 2 mais o resultado da Avaliação Semestral (AS), cabendo ao aluno evidenciar, no mínimo, 7 pontos.
De que forma o novo sistema de avaliação pode ser exemplificado? A Ulbra, a partir do semestre 2018/1, adota o sistema avaliativo por processos, onde fará a avaliação da aprendizagem por competências iniciais. Nesta nova forma há um instrumento de avaliação valendo 1,5 pontos, que acontece provavelmente no 8º encontro, chamado Avaliação Parcial 1 (AP1), composto por prova, trabalho, seminário e outros instrumentos avaliativos. Em torno da 18ª semana, o aluno realizará a Avaliação Parcial 2 (AP2), que vale 2,5 pontos. Na semana seguinte a essas avaliações, o professor deverá realizar um feedback, apresentando todas as fragilidades da turma, abrindo discussão sobre o porquê das respostas. Este momento permitirá que o aluno faça a autogestão de sua aprendizagem, refletindo sobre as competências construídas até o momento e os redimensionamentos necessários para dar continuidade a sua trajetória acadêmica.
No 20° encontro, ocorre a Avaliação Semestral (AS) em formato de prova. O valor da AS será 6 pontos. A soma desses pontos (AP1 + AP2 + AS) equivale à Pontuação do Semestre (PS), que é igual a 10. O mínimo para aprovação será 7 pontos.
Os alunos que ficarem abaixo da pontuação mínima (7 pontos) ou desejarem aumentar a PS têm a alternativa da Avaliação Final (AF). A AF vale 10 pontos e, para realizá-la, o aluno deverá, obrigatoriamente, ter realizado a AS. O novo sistema foi planejado para que a Pontuação Final (PF) seja igual à maior pontuação que o aluno obtiver, seja na PS ou na AF. Quem tirou menos do que 7 pontos na PS deve obrigatoriamente realizar a AF como requisito para aprovação. Caso o acadêmico tenha tirado mais que 7 na PS e queira melhorar a sua pontuação, ele poderá fazer novamente a Avaliação Final. Como critério da Pontuação Final, prevalecerá a maior pontuação (PS ou AF). Para realizar a Avaliação Final (AF) o aluno deverá ter frequência mínima de 75%.
Todo o conjunto de competências está divido em encontros? Sim. As competências a serem trabalhadas no decorrer do processo acadêmico estarão organizadas didaticamente nos encontros por níveis de complexidade de acordo com as intencionalidades pedagógicas que devem contemplar o saber saber, o saber fazer, o saber agir e o saber ser, de acordo com a aderência das disciplinas.
Quais estratégias ativas de aprendizagem serão empregadas neste novo formato de ensino? No novo formato de ensino da Universidade Luterana do Brasil serão adotadas estratégias ativas de aprendizagem que fomentem a participação do aluno, o desenvolvimento crítico e reflexivo frente aos saberes construídos e a interação em sala de aula, como, por exemplo, estudo de casos, projetos de trabalho, portfólios e webfólios, visitas técnicas e saídas de campo, seminários integradores, dinâmicas de grupo, mapas conceituais, consultorias, cinefórum, pôsteres, gincanas, painéis, entrevistas e debates, dentre outras.
O que acontecerá com as disciplinas já cursadas? Na mudança da matriz de cada curso, as disciplinas cursadas serão aproveitadas de acordo com a regra de equivalência definida pela Universidade.
Do que trata a política institucional de Educação Continuada? A política institucional de Educação Continuada garante ao acadêmico de graduação compreender que, ao término da sua formação, existe a possibilidade de trilhar na Ulbra novos caminhos de qualificação facilitados pela integração pedagógica entre os cursos, sendo eles de extensão e pós-graduação e, dessa forma, concluir com excelência e em menor tempo o ciclo de formação em pós-graduação.
Como exemplificar o processo de educação continuada? A Ulbra irá trabalhar a partir de agora com a lógica de que os cursos de extensão se constituam em disciplinas de cursos de especialização e disciplinas de cursos de especialização se constituam em disciplinas de mestrado e doutorado. Por exemplo: o aluno tem formação de extensão de Redes Sociais, mas existe uma disciplina na especialização de Marketing que é de Redes Sociais. Enquanto isso, o mestrado possui quatro ou cinco disciplinas que poderão ser oferecidas como cursos de extensão, bem como poderão fazer parte de um curso de especialização.
Como funciona o modelo de Aprendizagem por Competências? Este modo de ensinar contempla a aprendizagem por competências, a autogestão da aprendizagem por parte do aluno, a mediação da aprendizagem do estudante por parte do professor que exigirá a aplicação de metodologias ativas no processo pedagógico e a avaliação emancipatória da aprendizagem.
Os conteúdos das grades curriculares passarão por grandes transformações? Os conteúdos que compõem a grade curricular dos cursos irão adquirir um novo significado, pois eles são os meios para a consolidação das competências em sintonia com as concepções basilares institucionais que são: conhecimento, formação pessoal, empreendedorismo e empregabilidade. Por esse motivo, todos os currículos estarão estruturados num conjunto de competências agrupadas em disciplinas estruturadas em eixos longitudinais que transpassam o de integralização curricular. São eles: projeto de vida, formação acadêmica, formação profissional e atuação profissional.
De que tratam os quatro eixos previstos para a organização dos novos currículos? Os eixos previstos tratam dos seguintes pontos: projeto de vida e formação, que procura discutir o curso em si e também as possibilidades de inserção e atuação no mercado de trabalho; formação acadêmica que trabalha competências gerais como as intelectuais, linguísticas e estéticas; a formação profissional que desenvolve as competências voltadas na aproximação da teoria e prática, tendo como foco o futuro profissional; e por último a atuação profissional, onde o trabalho já realizado a partir das competências dos eixos anteriores será solidificado.
O que significa Internacionalização? A Internacionalização consiste numa corrente internacional, na qual universidades de diferentes países vêm trabalhando neste processo, a fim de que a suas respectivas comunidades acadêmicas aprendam a conviver com outras culturas e assim desenvolver uma consciência de cidadania global.
O atual Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) apresenta, pela primeira vez, uma política de internacionalização. A partir de agora, tanto nas ações de extensões como nas de ensino e pesquisa, a Ulbra estará totalmente voltada a desenvolver programas, projetos e diferentes atividades relacionadas com organizações estrangeiras. Atualmente, são cinquenta instituições de outros países com as quais mantém convênio de mobilidade acadêmica e cooperação técnico-científica.
Por que ofertar disciplinas em outro idioma? Primeiro, para que realmente este idioma passe a ser uma rotina dentro da Universidade, propiciando aos alunos, professores e demais colaboradores mais um espaço para praticar a nova língua. Em segundo, porque permite também que todos os estrangeiros que chegarem até a Ulbra com dificuldade de compreensão do Português possam acompanhar seus estudos no seu idioma de origem.
Dentro do contexto de internacionalização, quais são as outras atividades realizadas pela Universidade? A Ulbra realiza o Café com Idiomas, no qual, em parceria com o Instituto de Idiomas da Universidade, são realizadas reuniões mensais para a prática do inglês e espanhol. Há também o Webmeeting da Ciência, projeto desenvolvido com a pós-graduação para a realização de encontros com pesquisadores das instituições estrangeiras conveniadas. A ideia é que estes profissionais, em seu idioma, através de tecnologias como o Skype e o Adobe Webmeeting, possam apresentar e discutir sobre os projetos que estão desenvolvendo nos seus países com a comunidade acadêmica da Ulbra.
Como será promovida a Internacionalização na Ulbra? A partir da Reestruturação Curricular, os cursos incluirão em seus projetos pedagógicos programas e atividades de extensão, ensino e pesquisa com instituições estrangeiras que tenham propostas pedagógicas similares e/ou complementares. Essas parcerias trarão diferentes possibilidades de aprendizado profissional e pessoal e, por conseguinte, uma consciência de cidadania global.
Como a questão acessibilidade é tratada pela Ulbra? A Universidade Luterana do Brasil trabalha por uma convivência igualitária dentro dos seus campi do Rio Grande do Sul, por isso mantém uma estrutura de acessibilidade formada por núcleos, tanto institucional como local.
Qual é a amplitude da acessibilidade? A acessibilidade pode ser percebida sob a ótica de oito dimensões, o que permite uma percepção mais apurada do seu espectro. São elas: acessibilidade atitudinal, acessibilidade arquitetônica, acessibilidade metodológica, acessibilidade programática, acessibilidade instrumental, acessibilidade nos transportes, acessibilidade nas comunicações e acessibilidade digital.
A seguir, a descrição de cada dimensão:
Acessibilidade atitudinal - Refere-se à quebra de barreiras decorrentes, também, da falta de informação em relação às pessoas com deficiência. A garantia do bem-estar e respeito às pessoas resulta da eliminação de estereótipos embasados no entendimento da deficiência como sinônimo de limitação e incapacidade. É central que a pessoa seja vista considerando-se suas potencialidades e não suas limitações.
Acessibilidade arquitetônica - Conhecida também como acessibilidade física, a acessibilidade arquitetônica busca a eliminação de barreiras físicas nos mais diversos ambientes, sejam eles públicos ou privados, pois proporcionar condições de acessibilidade significa viabilizar a equiparação de oportunidades em todas as esferas da vida. Considerando que a acessibilidade arquitetônica está relacionada ao ambiente e não às características da pessoa, se este não oferece condições adequadas de acessibilidade, poderá dificultar o desempenho da pessoa.
Acessibilidade metodológica - Também conhecida como pedagógica, pressupõe a ausência de barreiras nas metodologias e técnicas de estudo, assim como a existência de ações que resultarão em processos de diversificação curricular, flexibilização do tempo e a utilização de recursos (tecnologias assistivas) para viabilizar a aprendizagem de estudantes com deficiência. Nesse sentido, é essencial que os projetos político-pedagógicos dos cursos, assim como os planos de aula das disciplinas, contemplem diversificadas situações de aprendizagem e de avaliação.
Acessibilidade programática - Busca eliminar as barreiras presentes nas políticas públicas (leis, decretos, portarias, normas, regulamentos, entre outros) e ocorre quando a instituição promove processos de sensibilização que envolvam a informação, o conhecimento e a aplicação dos dispositivos legais e políticas relacionadas à inclusão e à acessibilidade em seu contexto.
Acessibilidade instrumental - Trata da superação de barreiras nos instrumentos, utensílios e ferramentas de estudo (ensino), de trabalho (profissional) e de lazer e recreação (comunitária, turística, esportiva). Esse tipo de acessibilidade envolve todas as demais e reflete a qualidade do processo de inclusão plena das pessoas com deficiência no ambiente organizacional (de ensino e/ou laboral).
Acessibilidade nos transportes - Dedica-se à eliminação de barreiras não só nos veículos, mas, também, nos pontos de paradas, incluindo as calçadas, os terminais, as estações e todos os outros equipamentos que compõem as redes de transportes.
Acessibilidade nas comunicações - Requer uma sociedade sem barreiras na comunicação interpessoal (face a face, língua de sinais, linguagem corporal, linguagem gestual, etc.), na comunicação escrita (jornal, revista, livro, carta, apostila, etc., incluindo textos em Braille, uso de notebook e outras tecnologias assistivas) e na comunicação virtual (acessibilidade digital).
Acessibilidade digital - Intrinsecamente relacionada à acessibilidade nas comunicações, a acessibilidade digital prevê a eliminação de barreiras na disponibilidade de comunicação, de acesso físico, de equipamentos e programas adequados, de conteúdo e apresentação da informação em formatos alternativos.
Como a questão da acessibilidade está sendo trabalhada em sala de aula? Além de garantir acessibilidade para a comunidade acadêmica, a Universidade quer exercer cada vez mais o seu papel de agente transformador da comunidade. Para isso, realiza ações relacionadas à acessibilidade voltadas aos princípios de Acessibilidade Universal. Entende-se, assim, que os profissionais que serão formados pela Ulbra, além de estarem mais qualificados, levarão em sua bagagem acadêmica uma percepção maior e diferenciada sobre o tema, fato que irá auxiliar a romper os preconceitos da sociedade.
Como será inserida a temática da acessibilidade na rotina diária da Instituição? A Ulbra já realiza diversas atividades dentro deste contexto, que são ações pedagógicas voltadas para a acessibilidade dos próprios alunos e de recursos humanos, direcionadas aos profissionais que trabalham nos campi, promovendo e participando de cursos, eventos e projetos sociais com esta temática.
Em 2018, a Universidade inicia uma fase muito significativa com a inserção da temática acessibilidade com todo seu espectro, na base pedagógica dos cursos. Desta forma, pretende-se que estes projetos passem a influenciar de uma maneira altamente significativa a formação dos profissionais que ela está colocando no mercado.
O que o mercado pode esperar dos novos profissionais formados dentro deste conceito de acessibilidade? Estes profissionais serão muito mais sensíveis à causa, rompendo barreiras nos contextos onde estiverem inseridos, auxiliando para que a sociedade tenha muito menos preconceito com as causas relacionadas à acessibilidade.
Como é a proposta da política institucional de Educação Continuada? Neste processo de reestruturação pedagógica, a Universidade propôs uma política institucional de Educação Continuada, prevendo a flexibilização curricular que passa pela graduação, pela extensão, cursos de extensão e atualização, e a pós-graduação dividida em aperfeiçoamento e especialização, formando o Lato Sensu, e mestrado e doutorado, formando o Stricto Sensu.
De que forma os alunos sentirão esta mudança de política institucional? A novidade que esta nova política institucional traz para os alunos é a possibilidade de flexibilização, que permite transitar entre as formações. De uma forma mais ilustrativa, podemos dizer que o acadêmico entra na Universidade para cursar uma profissionalização, faz o curso de graduação com o intuito de adquirir uma profissão, mas pode sair da Instituição com um título de doutor.
Qual a diferença entre cursos de aperfeiçoamento e especialização? O aperfeiçoamento é um curso menor, tem duração de 180 horas. A especialização é um curso que chega a 390 horas. No Lato Sensu, a especialização, também pode funcionar como base ou ponto de partida para chegar ao mestrado ou doutorado.
Como a Universidade define o diferencial desta nova política institucional? O diferencial da nova política institucional que a Universidade Luterana do Brasil está propondo para os alunos com a Reestruturação Pedagógica é a flexibilidade. As mudanças acadêmicas passam a possibilitar que os acadêmicos realizem as disciplinas de especialização como curso de extensão e aproveitem estes para integralizar a própria especialização. Estas ofertas poderão se dar por módulos onde o estudante receberá um atestado de aperfeiçoamento, atendendo as demandas mais emergenciais do mercado. E, da mesma forma, as cadeiras cursadas na especialização terão aproveitamento na integralização de mestrado e doutorado, que são os cursos Stricto Sensu.
Haverá certificado de especialização para acadêmico que não concluir a dissertação ou tese? Os acadêmicos que não concluírem a dissertação ou tese nas seguintes condições poderão solicitar a emissão do certificado: integralização dos créditos das disciplinas previstas para o curso de pós-graduação Stricto Sensu respectivo, aprovação em exame de qualificação da mesma formação, previsão desta prorrogativa no regulamento e o cadastro em dia da especialização pretendida junto aos órgãos do Ministério Público e em consonância com a legislação vigente.
Como deverá ser a estrutura acadêmica para atender este novo formato? Para atender este novo formato de ensino, a estruturação acadêmica deverá ser inovadora e dinâmica, garantindo a integração entre a graduação, a extensão (atualização) e a pós-graduação (aperfeiçoamento, especialização, mestrado e doutorado).
Que caminho a proposta de Educação Continuada deverá seguir? O planejamento da oferta de Educação Continuada deverá seguir a estrutura de Áreas de Conhecimento definidas no Estatuto da Universidade, considerando a expertise institucional.
O planejamento, estruturação e oferta de cursos de extensão e pós-graduação Lato Sensu contemplam as duas modalidades de ensino (presencial e EAD)? Para permitir o máximo de customização curricular, por parte do acadêmico, conforme seus interesses e necessidades, o planejamento, estruturação e oferta de cursos de extensão e pós-graduação Lato Sensu considerarão integradamente, as modalidades presenciais e a distância.
De que forma a certificação do acadêmico será dividida? A oferta modular deverá permitir a certificação do acadêmico conforme a integralização curricular. Uma das opções pode ser a certificação parcial, que contém atribuições profissionais limitadas e específicas similar às oriundas de cursos de atualização (extensão) e aperfeiçoamento (pós-graduação Lato Sensu) conforme os conteúdos e cargas horárias cursadas com aproveitamento. Há também a Certificação Final com atribuições condizentes ao respectivo curso de pós-graduação Lato Sensu.
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