Educar-se para um mundo acessível é o tema da 5ª Semana Ulbra de Acessibilidade promovida pela Universidade Luterana do Brasil, de 21 a 26 de maio, em todas as suas unidades de ensino presencial, polos de educação a distância e rede de escolas das regiões Sul, Norte e Centro-oeste do país.
O assunto proposto, de acordo com Laíno Alberto Schneider, coordenador do Programa Permanente de Acessibilidade, é um convite para que a comunidade possa pensar e construir uma sociedade mais acessível. "A acessibilidade não acontece por um passe de mágica, mas através de uma caminhada, amadurecimentos e mudanças de paradigmas. Estamos envoltos em inúmeras atividades e afazeres, por vezes olhamos mais na direção do externo, do outro, e, talvez, é chegado o momento em que olhar para o 'conhecer-se a si mesmo' nos auxilie a compreender o mundo que buscamos", explica o professor.
A ação, promovida pela Diretoria de Extensão da Ulbra em parceria com os núcleos de acessibilidade e as coordenações de extensão dos campi, tem como objetivo divulgar e promover o acesso universal aos espaços comunitários e o acolhimento nos campi, colégios e empresas, de forma a exercer a cidadania, além de incentivar a realização de palestras, debates, exposições e outras atividades relacionadas ao tema.
Para Gustavo Becker, diretor de Extensão da Ulbra, "chegar à 5ª edição da Semana de Acessibilidade é algo muito especial. E, este ano, a atividade se reveste de um valor ainda maior, na medida em que, com a Reestruturação Pedagógica, o tema passa a permear os projetos pedagógicos dos cursos, estando cada vez mais presente na rotina da sala de aula. Paralelamente, também é muito bom verificar que o tema está cada vez mais presente na gestão administrativa, de RH e de tantas outras, em total alinhamento com o que prevê o PDI da Universidade".
Confira aqui a programação em todos os campi.
Acessibilidade Universal
O diretor de Extensão destaca também o importante papel social produzido por esta ação: "A Ulbra é um espaço de convivência e de formação de pessoas, mas principalmente de formação de profissionais qualificados. Dentro do ambiente acadêmico todas as pessoas, sejam elas colaboradores, professores, alunos, a comunidade em geral, precisam ter um sentimento de pertencimento ao local onde estão inseridas. Para tanto, há que haver vivência igualitária dentro deste contexto".
Desta maneira, visando a esta convivência igualitária, a Universidade mantém uma estrutura de acessibilidade formada por núcleos tanto institucional quanto local em cada um dos campi do Rio Grande do Sul. "A preocupação quanto se fala neste tema está voltada para os 8 eixos da acessibilidade como, por exemplo, acessibilidade atitudinal, pedagógica, arquitetônica, nas comunicações, digital, entre outras. E as ações da Ulbra são voltadas sempre numa relação articulada com seus diversos setores, que possam estar relacionados com esta temática. Então, o núcleo de acessibilidade da Universidade interage com a área de recursos humanos, com o núcleo de atendimento ao docente, o núcleo de atendimento ao discente, a área de engenharia, de comunicação, área de tecnologia da informação, a pastoral e tantas outras que sejam necessárias para que se garanta a acessibilidade da comunidade acadêmica", reforça Becker.
Em 2018 foi dado início a um projeto muito significativo em todos os campi do Rio Grande do Sul, que é a inserção da temática acessibilidade com todo seu espectro nos projetos pedagógicos dos cursos, de maneira que estas ações venham a influenciar de uma maneira altamente significativa a formação dos profissionais que estão sendo formados para o mercado.
Andréia Pires
Jornalista - MTb.: 17.976