Jogos Luteranos
O apito da integração cultural
Trio de arbitragem fala sobre o seu papel nos Jogos
Marcos Matos e Ariele Duarte da Silveira, assistentes e Ronald Vaikamp, modelista não pararam nem um segundo desde que os Jogos Internacionais Luteranos começaram. Apitando em torno de nove partidas por dia, Vaikamp com a ajuda da sua equipe vem mostrando que campeonatos se fazem com regras e também com muita paixão e amor à camisa, algo que o árbitro tem de sobra. Ronald apita futebol há mais de 25 anos e não pensa em parar tão cedo, como explica: "Muitos desses jovens têm o sonho de jogar profissionalmente um dia, é revigorante ver a determinação deles, é isso que me motiva a continuar trabalhando. O esporte realmente tira das ruas", comenta.
Muito presente nos campos suplementares do complexo esportivo da ULBRA, desde o começo da competição, Ronald reconhece que às vezes é complicado controlar crianças e adolescentes tão envolvidas em um torneio esportivo, mas tece elogios aos competidores desta edição: "apitar pode ser trabalhoso, mas a grande maioria dos jogadores das escolas são muito educados. O respeito e o espírito esportivo é o que prevalece", avalia. Extremamente consciente do papel que desempenha dentro dos jogos, ele salienta o motivo de sempre participar do evento quando é convidado: " Já trabalho há algum tempo nas olimpíadas justamente porque gosto de ver essa integração que é tão fundamental para o intercâmbio de culturas", ressalta animado.
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