CEULM ULBRA promove palestra sobre o "Selo Amazônico"
![](https://www.ulbra.br/upload/e1e131c01997e9de869ec57aa25068b1.jpg)
Na última quarta-feira, 9 de novembro, os acadêmicos do Centro Universitário Luterano de Manaus (CEULM/ULBRA) conheceram o projeto "Selo Amazônico" apresentado pela coordenadora do projeto na Fundação Centro de Análise,Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi), Hyelen Gouvea. A professora atendeu a um pedido do prof. André Luis Willeridng para divulgar a iniciativa aos alunos da instituição.
O processo tem por objetivo promover o monitoramento de requisitos ligados à qualidade, segurança, sociedade e meio ambiente, desenvolvimento econômico e de procedência da matéria-prima dos produtos da Amazônia Brasileira, surgindo, então,o início da criação do processo de certificação de produtos regionais.
O projeto foi idealizado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), hoje denominado "Programa Brasileiro de Avaliação da Conformidade de Produtos Manufaturados com Matéria-Prima da Amazônia Brasileira", e é executado pela Fundação Centro de Análise,Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi),em parceria com o Instituto Nacional de Metrologia,Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
De acordo com Hyelen Gouvea, o Selo vai atestar, por exemplo, que o produto atenderá às exigências do mercado e expectativas dos consumidores, valorizando a marca "Amazônia" e todos os conceitos a ela relacionados. O selo de procedência já é uma ferramenta usada mundialmente em produtos como bebidas (vinhos e espumantes, por exemplo) garantindo que o item contém insumos e algumas características esperadas da região onde foi produzido.
As acadêmicas de Biologia, Vanusa Pontes, Glaucy Elizandra e Raimunda Lenice dos Santos apoiaram a iniciativa do professor.
"A palestra foi bastante esclarecedora e deve ser massificada. Nós temos obrigação de ficar atentos e apoiar esta iniciativa, senão os aventureiros continuaram explorando nossa região sem nenhuma certificação", disseram.
"Mas fica a ressalva que a legislação precisa ser reformulada e o tempo de reconhecimento de autoria de uma obra necessita ser eterno ao invés de apenas 20 anos. Imagina se eu descubro algo novo, passo mais de dez anos aperfeiçoando e, vem alguém que acrescentou apenas uma vírgula à minha descoberta e ainda se acha no direito de dividir a patente comigo? Infelizmente isso tem ocorrido e não é justo", ponderou Raimunda Lenice dos Santos.
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