22 a 27 de maio
IV Semana da Acessibilidade
Superação na vida de quem nasce "diferente"
A programação da VI Semana de Acessibilidade neste ano tem como tema: Longe da Árvore, título do livro de Andrew Solomon, que relata as dificuldades enfrentas por pessoas que nascem com deficiências.
"O livro "Longe da Árvore" refere-se ao desafio que é a construção de identidade das pessoas que se sentem diferentes do grupo familiar. Normalmente os pais projetam os próprios valores e expectativas nos filhos, e quando um filho nasce "diferente" do que se esperava gera um sofrimento para ambas as partes. E o autor apresenta justamente esse aspecto: o sofrimento e a batalha solitária que a maior parte das pessoas com deficiências enfrentam desde a infância. Mas com o passar do tempo essa situação mudou através da legislação; quando existe uma lei que protege as pessoas, a consciência da sociedade muda e com isso, o preconceito diminui," explicou a psicóloga professora Luciana Sjlender.
A partir da análise descrita por Solomon, acadêmicos do Curso de Psicologia planejaram atividades com a finalidade de promover o conhecimento, conscientização e inclusão através de apresentações:
1º Dia
Exposição com histórias de pessoas que apesar da dificuldade física ou mental vivem uma vida normal como qualquer ser humano.
2º Dia
Apresentação musical com o cantor baiano Rafael Almeida, portador do Autismo.
"O meu diagnóstico do autismo de alto rendimento ocorreu na vida adulta, e por conta da descoberta participo de atividades sobre o assunto, compartilhando experiências de superação. Apesar de ter esse transtorno, tenho uma vida normal, como a de qualquer pessoa. Quando há um consenso entre a família e os profissionais sobre a deficiência reconhecida, as pessoas com deficiências têm um futuro mais digno e a família vive com uma consciência mais tranqüila diante da diferença. Sem dúvidas, quanto mais informação melhor, pois através da informação surgem oportunidades para o diálogo," relatou Rafael, que possui 10 anos de carreira como cantor.
3º Dia
Apresentação de dança do ventre com Bárbara Picanço, portadora da Síndrome de Down
Com 28 anos, Bárbara já experimentou Hip Hop, Balé, Jazz e agora dança do ventre. Participou da Escola de Artes Cláudio Santoro durante 2 anos.
"A inclusão ainda é algo difícil, pois as escolas não adaptam o ambiente nem capacitam profissionais para receberem os portadores de necessidades especiais. E a família precisa trabalhar a inclusão dos filhos em todas as áreas, estimular a socialização, pois apesar da dificuldade cognitiva eles podem ter uma vida com qualidade. Quem possui Síndrome de Down é uma pessoa experta e de alto astral, por isso necessitam de pessoas que os ajudem a experimentar e viver cada momento com intensidade," disse a mãe Maria das Graças, que dedica tempo para que a filha possa ser e fazer o que deseja para ser feliz.
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