28/01/2013 17:52
- ULBRA GUAíBA
Capital Intelectual
O capital intelectual é a transformação das informações em conhecimento. Nunca o capital intelectual foi tão importante para as organizações. Se olharmos para o passado, veremos que o trabalho sempre foi muito mais braçal, muito mais suor do que inspiração e criatividade. As pessoas eram escravizadas, treinadas para atividades burocráticas e repetitivas. Subtraía-se o direito de terem acesso a informações que pudessem auxiliar no próprio desenvolvimento. O foco era nas máquinas e ao final eram elas que recebiam todos os créditos pelo resultado do trabalho.
Bastou entrarmos na era da informação, para que o cenário fosse outro. Uma mudança muito grande, deslocando-se o foco das máquinas para as informações. É todo um contexto que precisa ser mudado diante dessa nova era. A informação passa a ser a matéria-prima mais valiosa. Torna-se um recurso estratégico para as organizações, essencial para manterem-se competitivas.
Essa mudança refletiu diretamente no comportamento das pessoas, que tiveram de encarar um novo desafio criado pela nova realidade e abandonar a postura focada em processos burocráticos e controles sistematizados, para investir em conhecimento. E, das organizações que aprenderam a cuidar da sua maior riqueza, as pessoas.
Hoje vivemos na era do conhecimento onde as pessoas têm consciência da importância de estarem permanentemente se preparando para as exigências do mercado. E, as empresas reconhecem o valor do conhecimento que as pessoas possuem como sabem o quanto é necessário cuidar e gerir este bem.
Mas a transformação das informações em conhecimento é apenas a dimensão humana do capital intelectual. As organizações compreendem o capital intelectual como o resultado de três dimensões: humana, estrutural e relacional. A dimensão estrutural refere-se aos meios pelo qual o conhecimento pode ser compartilhado e transportado. E a dimensão relacional refere-se às relações que são criadas e mantidas com os clientes.
A concorrência entre as empresas encarrega-se de sinalizar as organizações a importância das pessoas, e o quanto elas agregam valor. Tornam-se um fator diferencial do crescimento não só da organização como de todos os funcionários. Hoje o conhecimento é um fator estratégico para as organizações crescerem, principalmente fomentando que seus colaboradores consumam, compartilhem e criem conhecimento. Assim, a informação nunca será perdida. A falta de um funcionário jamais paralisará qualquer processo. E, o aumento das interações sociais na organização pode ajudar a criar novas ideias e novas soluções para antigos problemas. Pois, possibilitará o surgimento de novos conhecimentos e de uma força tarefa capaz de enfrentar os futuros desafios.
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