16/10/2012 22:33
- ULBRA GUAíBA
Problematizações culturais, sociais e educacionais
Alunos (as) do curso da Pedagogia e os Professores Pedrinho Roman e Lisiane Gazola Santos realizaram uma saída de campo no sábado dia 29 de setembro para o Quilombo da Família Silva localizado no bairro Três Figueiras,em Porto Alegree na Aldeia Guarani de Águas Claras/RS localizada em Viamão, para observação nestes espaços e conhecer as realidades existentes e possibilitar novas vivências. Foram momentos de descontração, integração e socialização do grupo, mas principalmente de aprendizado das realidades visitadas.
Pela manhã conhecemos o Quilombo Família Silva que está localizado em um bairro de classe média alta de Porto Alegre chamado Três Figueiras composto por 12 famílias, todas aparentadas entre si, que ainda vivem naquela área. A origem do grupo deu-se com a migração dos avós para Porto Alegre no início dos anos 1940. Foi nesse período que eles se estabeleceram na área onde o quilombo está situado. Naqueles tempos a região era considerada distante da cidade e não atraía moradores abastados. A partir da década de 1960, porém, tal área passou a se valorizar, na contemporaneidade a comunidade está ameaçada de ser expulsa do território que ocupa há de mais de 60 anos, pela especulação imobiliária e o preconceito social. Essas investidas, porém, não intimidaram os Silva. Hoje são considerados o primeiro Quilombo Urbano do Brasil. A tarde visitamos a Aldeia Indígena Tekoa Nhundy, em Águas Claras, com o objetivo de conhecer como vivem os índios Guaranis, como são seus hábitos e costumes e quais as necessidades desse povo nos dias atuais. O projeto justifica-se pela pertinência da temática com a formação de professores, promovendo assim ações práticas que contemplam o multiculturalismo. Não basta apenas visitar diferentes grupos (quilombos, tribos indígenas, recicladores, pessoas com necessidades especiais e outros) submetidos a um estatuto desigual e injusto perante os outros privilegiados. No entanto, se este contato se fizer num contexto igualitário, os preconceitos podem desaparecer e dar lugar a uma cooperação mais serena, de respeito, amizade e cooperação. Conhecer a diversidade da espécie humana e levar as pessoas a tomar consciência das semelhanças e da interdependência entre todos os seres humanos do planeta é o caminho que se apresenta desafiador para todo educador e a todas as Instituições de ensino e aprendizagem. Destacamos a identidade e a cultura como prioridade para essas comunidades como forma de sobrevivência, como algo fundamental tanto no Quilombo Silva, quanto na Aldeia Indígena Guarani, suas terras podem não ser as mesmas, mas a sua cultura e o que valorizam historicamente eles preservam, com muita coragem e respeito.Notícias relacionadas
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