Dia de Conscientização do Autismo
Espectro autista é tema de pesquisas do PPGProSaúde
Tema tem sido abordado por dissertações no Programa de Pós-graduação
Neste 2 de abril, Dia Mundial de Conscientização do Autismo, o PPGProSaúde (Programa de Pós-graduação em Promoção da Saúde, Desenvolvimento Humano e Sociedade) demonstra que a temática tem sido objeto de pesquisa de seus mestrandos ao longo dos últimos anos. Um desses estudos surgiu a partir da experiência de Silvana Ferreira de Sousa Alves com o filho Matheus, autista, hoje com 11 anos. O filho motivou a psicóloga a pesquisar os Impactos da Pandemia de Covid-19 na Saúde Mental de Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), com orientação das professoras Dra. Alice Hirdes e Dra. Aline Groff Vivian.
A dissertação, concluída em 2021 e realizada no auge da pandemia, analisou a saúde das cuidadoras de pessoas com transtorno do espectro autista em Imperatriz, no Maranhão, onde Silvana vive. De acordo com ela, a necessidade de investigar as condições de saúde dessas mães cuidadoras é devido a essas mulheres precisarem estar bem para assumirem o cuidado das pessoas com TEA. "Concluí que essas mães estão adoecidas, sobrecarregadas e vivenciam preconceito, falta de entendimento da sociedade e apoio, inclusive do poder público, apresentando quadros de depressão, ansiedade e estresse", completou.
Outra pesquisa do PPG abordou a Análise Aplicada ao Comportamento (ABA), bem como a percepção dos pais quanto ao método nas intervenções com crianças autistas, de autoria de Regina Cardoso Duarte, com orientação dos professores Luiz Carlos Porcello Marrone e Maria Isabel Morgan Martins.
Estudo atual
Atualmente, o psicólogo e mestrando Wilian Gomes da Silva, sob orientação dos professores Dr. André Guirland Vieira e Dra. Aline Groff Vivian, desenvolve o projeto TEA: Configurações Políticas e Sociais na Atenção às Crianças e Adolescentes com Autismo. O objetivo é investigar a mobilização dos atores sociais envolvidos na implantação das políticas públicas na atenção às crianças e adolescentes com autismo de um município da Região Metropolitana de Porto Alegre.
De acordo com o pesquisador, os achados poderão guiar debates e redirecionamentos quanto à abordagem e o trabalho intersetorial das políticas públicas, possibilitando, também, melhor conhecimento e mapeamento da rede de atenção, apontando para as potencialidades e impasses no trabalho pedagógico e clínico.
Para conhecer mais sobre o PPGProSaúde, clique aqui.
Marla Cardoso
Jornalista Mtb 13.219
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