ULBRA
Acadêmico de Psicologia coordena projeto de arco e flecha
Cristiano Zarichta incentiva a pratica do esporte
![](https://www.ulbra.br/upload/0fdf91f489c5f3a8df170b39e3f25f7c.jpg)
Acadêmico do 6° semestre do curso de Psicologia da ULBRA Gravataí, Cristiano Zarichta é praticante de um esporte que exige concentração e técnica: o tiro com arco. Coordenador do projeto Alvo no Futuro, realizado em Cachoeirinha, e atleta certificado pela Confederação Brasileira de Tiro com Arco, o estudante utiliza a disciplina exigida na prática esportiva em atividades acadêmicas e na melhoria da qualidade de vida.
Zarichta iniciou sua trajetória no esporte após fazer o curso de Tiro com Arco oferecido pela Federação Gaúcha de Arco e Flecha (FEGAF), em 2013. “Gradualmente fui recebendo orientações técnicas e, consequentemente, progredindo em minha técnica pessoal. Refiz alguns cursos e recebi capacitação de grandes técnicos, que me ensinaram a gerenciar o projeto de ser um atleta”, salienta.
O acadêmico destaca a coordenação motora e o foco como benefícios aos praticantes. “O arco e flecha é um esporte de força que exige postura, consciência corporal e persistência”, enumera. Em relação ao condicionamento físico necessário para a prática do esporte, Zarichta recomenda uma alimentação adequada e planejamento dos treinos. “O esporte exige muita paz interior e concentração. Fui obrigado a mudar minha alimentação e me organizar de maneira mais adequada para estar tranquilo no dia do treino e com meus afazeres em dia”, explica.
O aluno afirma que o esporte ajuda nas atividades do curso de Psicologia. “Ensinar tiro com arco é gratificante porque posso, muitas vezes, acompanhar o relacionamento familiar do aluno, dando orientações para que ele atinja seus objetivos e, consequentemente, melhore sua autoestima e bem-estar através de um esporte sadio e apaixonante”, ressalta.
História do Arco e Flecha
A arquearia tem origem aproximada no ano de 20.000 AC com o uso do arco e flecha como armas de guerra e de caça pelos povos antigos. A primeira competição esportiva ocorreu em Chicago (EUA), em 1879. Em 1908, 200 arqueiros da Europa e América do Norte participaram dos Jogos Olímpicos da Inglaterra. No Brasil, apesar do uso indígena, o tiro com arco como esporte só chegou de fato em 1950. Na década de 70, o esporte foi reconhecido em âmbito internacional. Dessa forma, o Brasil promoveu, entre outros, o Primeiro Torneio Internacional, com a participação da Argentina, Uruguai e Brasil. Finalmente, em 1972, o país conseguiu se filiar à Federação Internacional de Tiro com Arco (FITA).
As competições de arco e flecha estão divididas em seis modalidades. Outdoor, realizada ao ar livre, em campo aberto, geralmente gramado. Indoor, realizada em ambiente fechado, geralmente um ginásio de esportes. Field, modalidade realizada ao ar livre, em bosques ou florestas, com o uso de alvos dos mais variados tamanhos, nas mais diferentes posições de tiro. Ski-archery, disputada nas divisões arco recurvo e arco composto. Clout, na qual o tiro é dado para cima para que a flecha caia no alvo desenhado no chão. E flight, em que vence a competição quem atirar uma flecha o mais longe possível da linha de tiro.
Projeto Alvo no Futuro
Em 2013 Zarichtainiciou o projeto Alvo no Futuro, uma parceria com a FEGAF e a Prefeitura de Cachoeirinha, que tem o objetivo de transformar crianças e adolescentes da comunidade em pequenos arqueiros. Atualmente, três turmas recebem orientações sobre o esporte visando a formação de atletas para as próximas Olimpíadas.
Segundo Cristiano, a meta é usar o esporte de tiro com arco como o fator de proteção à vulnerabilidade social de crianças e jovens. “Queremos oportunizar uma melhor qualidade de vida através de pratica saudável do esporte, oferecendo um bom desenvolvimento pessoal, foco, concentração, orientações de melhores hábitos, paciência e disciplina”, comenta.
Para se matricular no projeto Alvo do Futuro, basta entrar em contato com a SMEL de Cachoeirinha ou com o acadêmico Cristiano Zarichta através do e-mail czarichta@gmail.com.
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