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Ensinar com significado para mobilizar os alunos
Bernard Charlot abriu o 2º Simpósio Nacional de Educação
![](https://www.ulbra.br/upload/b8f213d486c45c67af93a55245db488e.jpg)
“O problema não é motivar o aluno, mas mobilizá-lo”. Esse foi o desafio proposto pelo pesquisador francês radicado no Brasil, Bernard Charlot, durante a conferência de abertura do 2º Simpósio Nacional de Educação realizada na noite de quarta-feira, 21.08. Organizado pela ULBRA Gravataí, o evento ocorre de 21 a 23 de agosto no campus. Durante os três dias serão realizados conferências e painéis com nomes de destaque na área da Educação, apresentações de trabalhos e oficinas temáticas. A programação completa do Simpósio está disponível no site www.ulbragravataieventos.com.br.
Após a apresentação do coral Carlos Bina/Sogil e das palavras das autoridades presentes, o diretor da ULBRA Gravataí, Orlando Konrad, abriu oficialmente o Simpósio de Educação. “A educação é um desafio e é preciso ter coragem para ser diferente, trazer luz sobre as práticas do dia a dia em sala de aula”, comentou.
Parceiras na realização do evento, as secretárias de Educação de Gravataí, Maria do Carmo Alba, e de Cachoeirinha, Elisamara Ramos, ressaltaram a importância do tema do Simpósio - Formação de Professores: Práticas Inovadoras e Metodologia de Ensino. “Educadores devem ter uma postura de inovação, de repensar nossas práticas e criar vínculos com os alunos”, mencionou Elisamara. “Queremos elevar o nível da educação em Gravataí e ajudar a fortalecer o conhecimento da nossa rede de professores, que já é altamente qualificada”, comentou Maria do Carmo.
Participaram do evento professores e coordenadores dos cursos da ULBRA Gravataí, o coordenador de Ensino da Instituição, Sérgio Lorenz; o capelão do campus, pastor Rafael Nerbas; o representante da 28ª Coordenadoria Regional de Educação, Luciano da Silva; a diretora Geral de Ensino da ULBRA, Graziela Oyarzabal; e a diretora da Rede de Escolas da ULBRA, Núrfis Vargas.
Palestrante
Autor de pesquisas sobre a relação dos alunos com o saber e a escola, o doutor em Educação, Bernard Charlot, falou sobre a didática utilizada no ambiente escolar. “O professor brasileiro utiliza práticas tradicionais, poucos se arriscam”, comentou. Segundo ele, a culpa não é do professor, mas da situação em que a Educação se encontra hoje. “Quanto mais difíceis as condições de sobrevivência dos professores, mais difíceis serão as condições para que ele se engaje em uma proposta pedagógica que dê conta das suas atividades em sala de aula. Por isso, quem quer mudar a escola precisa oferecer novas práticas de sobrevivência”, observou.
Com livros e artigos publicados ou traduzidos em mais de 17 países, Charlot apresentou, também, as dificuldades para manter o estudante interessado no conteúdo ministrado em aula. “Quando o aluno quer aprender, nenhum projeto pedagógico deficiente pode impedi-lo. O problema é o aluno que não quer aprender”, disse. “Crianças e adolescentes precisam da aventura intelectual. Alunos não encontram o prazer no saber se não encontrarem sentido no que estão aprendendo. Por isso, atividade intelectual deve unir sentido e prazer. Essas são as práticas inovadoras”, acrescentou.
Outras informações sobre o 2º Simpósio Nacional de Educação podem ser obtidas pelo telefone (51) 3431.7677, ramal 244, e pela página no Facebook.
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