Aula Magna
Aula Magna analisa as manifestações sociais no País
Evento marcou os 41 anos de atuação da ULBRA no Brasil
![](https://www.ulbra.br/upload/3069c76feef8257cd98ae755d65284f1.jpg)
Em comemoração aos 41 anos de atuação da ULBRA no País, o campus Gravataí realizou na noite da última terça-feira (20.08), no Ginásio, a Aula Magna institucional Emergência da Insatisfação: Olhares Sobre os Movimentos Sociais no Brasil. O evento analisou as manifestações sociais que movimentaram a nação em junho deste ano e os seus desdobramentos no cenário político nacional.
De acordo com o diretor da ULBRA Gravataí, Orlando Konrad, a Aula Magna institucional tem por objetivo debater temas que estejam em pauta no cenário brasileiro e internacional. “No ano de 2011, olhamos para os discursos e práticas de sustentabilidade no Brasil. Em 2012, foi a vez de pensar e refletir sobre o evento Copa do Mundo 2014. Agora, escolhemos dar visibilidade aos movimentos sociais para entender as razões que fizeram emergir um sentimento de insatisfação e para saber quem são as pessoas que tomaram as ruas brasileiras”, avaliou.
Com mediação do coordenador do curso de Jornalismo da ULBRA, Deivison Campos, o evento foi dividido em dois momentos. No primeiro, cada convidado teve 10 minutos para fazer suas primeiras avaliações sobre os protestos. Em seguida, os painelistas responderam as perguntas dos acadêmicos e dos professores. O coordenador dos cursos de Ciência Política na modalidade presencial e Gestão Pública EAD da ULBRA, Honor de Almeida Neto, abriu o debate comentando as características dos movimentos e o processo que levou os manifestantes às ruas. “Após as mobilizações, os governantes disseram: ‘precisamos ouvir as vozes das ruas’. Mas eu pergunto: essas vozes não eram ouvidas antes?”, questionou o sociólogo e doutor em Serviço Social.
Cientista político e especialista em Direitos Humanos, Mario Azambuja Júnior foi o segundo painelista da noite. “Os fatos mostraram que existe uma desconfiança dos cidadãos em relação às instituições políticas. Quando confiamos em uma instituição, nos sentimos confortáveis em fazer parte dela. Do contrário, do que adianta participar e votar?”, indagou.
O descontentamento com a estrutura política também foi abordado pelo doutor em História e mestre em Ciência Política, Rodrigo Perla Martins. “As reivindicações populares foram marcadas pela crise de representatividade, principalmente dos três poderes e, também, da imprensa, considerada o quarto poder”, declarou.
No encerramento, os palestrantes convidados receberam o certificado de participação e ressaltaram a importância da Universidade em abrir um espaço para se discutir temas atuais e de relevância nacional.
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