Mais uma tarde que entrará para a história dos Jogos Luteranos. No primeiro dia da 25ª edição, as escolas deram mais um show de boa convivência e desportividade. Depois das provas de rústica e atletismo pela manhã, centenas de alunos e professores da Rede Ulbra participaram de disputas no vôlei feminino e no futsal masculino, nas quadras do prédio 55, e do handebol masculino, no ginásio do prédio 40.

Tradicionais adversários nos últimos anos, os argentinos e uruguaios continuaram fazendo dos jogos um grande espetáculo dentro e fora de quadra. Juan Espina, do Colégio San Pablo, estava com a banda que vai embalar as disputas da escola uruguaia. Segundo ele, a festa contagia a equipe nos desafios dos Jogos Luteranos. "Os instrumentos e a música desempenham um papel fundamental na alegria da competição. Sempre ficamos muito felizes em poder participar, conviver com outras culturas e trazer a banda da nossa escola", disse o jovem.

A coordenadora de ensino básico do San Pablo, Laura Silveyra, reforçou a importância que os estudantes dão para a competição. "Quem já veio, se prepara cada vez mais. Quem está vindo pela primeira vez, fica ansioso para participar. Eles se preparam com antecedência e vivem ao máximo essa experiência", contou Silveyra, que acompanhava o duelo entre seu colégio e o Cristo Redentor, de Canoas, no vôlei feminino. 

A modalidade conta com o rival Obera Misiones, da Argentina, que também está bem motivado para a disputa deste ano. "Queremos sempre ganhar, damos tudo de nós. Este ano, duas colegas da nossa equipe vão participar pela última vez, então tem um gosto especial", resumiu Kyara Bazila, atleta do Obera Misiones, equipe campeã geral das seis últimas edições dos Jogos Luteranos.

Escolas brasileiras não deixam por menos

Uma última participação não motiva somente os "hermanos". Eduardo Neves, do Colégio Ulbra Martinho Lutero, de Guaíba, também se formará este ano. Após um dos jogos da equipe, contra o São Marcos, de Alvorada, o jovem ressaltou a vontade em ter um bom desempenho na sua despedida dos Jogos. "É um momento que nós podemos conhecer pessoas de outros países, fazer amizades, aprender novas coisas, mas também é uma chance de marcarmos nossa caminhada no ensino médio", explicou.

Essa experiência na formação foi um dos principais pontos destacados pelo técnico de Eduardo, o professor de educação física Vinicius Lemes. "Essa vivência é muito importante para a formação de qualquer jovem, pois permite uma integração com diferentes pensamentos, culturas e realidades. Eles treinam o ano todo e ficam muito felizes por vir pra cá", enfatizou o técnico.

Leonardo Magnus
Jornalista Mtb 19305/RS