A utilização de máscaras caseiras como forma de prevenção ao novo Coronavírus tem suscitado algumas discussões acerca de sua funcionalidade. Segundo orientações do Ministério da Saúde, publicadas no início do mês, é assegurada a utilização das máscaras de pano e sua ajuda contra o vírus. Em decorrência disso, diversas pessoas vêm se mobilizando para confeccioná-las, assim como a docente do curso de Matemática da Ulbra, Tania Seibert.
Conforme as orientações do Ministério, os artigos devem ser fabricados de forma específica e com tecidos próprios. Tania iniciou o seu projeto utilizando tecidos de algodão e tricoline, costurados de forma dupla e ligados a dois elásticos em cada extremidade da máscara.
A docente é integrante dos grupos voluntários que auxiliam comunidades carentes em São Leopoldo, cidade onde reside. Entre eles, está o Círculo Operário Leopoldense, que tem duas Casas da Criança em bairros carentes do município, na Vila Paim e Cohab Feitoria.
E são para estes lugares que Tania vem destinando sua produção. "Elas vão principalmente para as pessoas que estão visitando e auxiliando na distribuição de gêneros alimentícios e de higiene". Tânia diz que a sua maior motivação foi a percepção de que, em função do novo vírus e da grande demanda por máscaras, algumas pessoas menos favorecidas teriam maior dificuldade de encontrar os artigos. "Hoje pela manhã entreguei 50 máscaras nas comunidades, sendo 40 de adultos e 10 de criança", contou.
Emily Ebert
Estagiária de Jornalismo da Ulbra Canoas