Cada Vez mais jovens na universidade
As gerações consideradas como Y e Z buscam o trabalho e o estudo para expressar suas potencialidades
Quem circula pelo ambiente universitário nota uma diversidade etária, independentemente da idade, todos se reúnem em um mesmo endereço por um mesmo objetivo, conquistar a formação superior e com isso, uma melhor colocação no mercado de trabalho. Com isso, os jovens entram cada vez mais cedo na universidade, em busca dessa qualificação profissional exigida atualmente. Hoje em dia os jovens são moldados pela tecnologia, normalmente procuram satisfazer sua ansiedade através da internet, como também são criativos, ousados e questionadores, precisam ser estimulados e desafiados constantemente para que consigam expressar suas potencialidades. Como, muitas vezes, o cotidiano não dá conta da rotina acelerada, deve-se levar em conta que o mundo virtual é apenas a possibilidade do real, as gerações consideradas como Y e Z, buscam o trabalho e o estudo para expressar suas potencialidades. A professora Nair Angélica Marchezan, coordenadora do Laboratório de Recursos Humanos da ULBRA Carazinho, explica que esses jovens são imediatistas e têm dificuldades para esperar o amanhã. Da mesma forma, eles são movidos pela sociedade do consumo onde presenciam a cada momento algo novo então, por exemplo, se querem comprar uma roupa nova e seus pais não conseguem suprir essa necessidade, eles vão trabalhar para conseguir, a partir do momento que conseguem satisfazer suas necessidades, que podem ser tanto material como de reconhecimento profissional, podem se desestimular e buscar outra forma de motivação. A professora ressalta que em relação ao estudo, o jovem pode dizer que tem certeza da carreira profissional que quer seguir, mas esse desejo nem sempre poderá prosseguir, o que faz com que muitos troquem de curso ou mesmo de profissão e isto não lhes tira o mérito de serem muito bons no que se propõem a fazer, mesmo que seja apenas por um determinado tempo. "O pensamento de gerações anteriores, que achavam perda de tempo investir em uma profissão que não vão seguir, já não cabe na atualidade, pois os jovens são cercados por informações que não necessariamente significam o conhecimento, independente do curso que estão ou da profissão que querem seguir. O conhecimento jamais será substituído pela informação lhe abrindo outras oportunidades e desenvolvendo competências, que certamente o mundo virtual não lhes trará", diz a coordenadora do laboratório de RH.
EM BUSCA DE RESPOSTAS
Outra característica que se manifesta nos jovens é a desconfiança, por isso, eles hesitam em acreditar nas inúmeras informações que recebem, levando-os assim a esclarecer ou procurar os caminhos das respostas através da univerisdade. "Em relação à profissão, o passar dos anos também trás a maturidade e com ela a responsabilidade, assim provavelmente, poderão se fixar mais em sua carreira profissional", conta Nair Angélica.
Jovem e decidida, Carla Zanatelli entrou na universidade aos 16 anos e é acadêmica de Biomedicina na ULBRA Carazinho. "Hoje em dia tudo tem começado mais cedo, e como eu me alfabetizei antes, acabei entrando na faculdade assim q realizei meu primeiro vestibular", contou a acadêmica que aos quatro anos já estava alfabetizada. Escolheu o curso de Biomedicina da ULBRA Carazinho porque além de ser perto de casa, ela tem muito interesse pela área de clínicas. Natural de Getulio Vargas, ela reside em Carazinho atualmente para concluir seu curso, e dedica-se integralmente à faculdade de Biomedicina. "A cada dia aprendo algo novo, acumulando experiências para minha vida. Pretendo, após concluir o curso, me especializar em uma área e realizar um estágio fora e ingressar no mercado de trabalho", comentou. "Acredito que hoje o mundo exige muito que tenhamos certeza do que queremos do futuro, o campo de biomedicina está crescendo a cada dia, e com isso as pessoas estão adquirindo conhecimento sobre essa profissão. Temos que dar tiros certeiros para ter um futuro mais certo, porque hoje em dia tudo é cada vez mais incerto. E quando a gente tem uma meta e foca nela nada é impossível", completou a acadêmica. Carla destacou que a ULBRA é uma universidade que se preocupa bastante com o social, com o bem estar do aluno, promovendo atividades que auxiliam tanto no bem estar da comunidade onde ela está inserida quanto para os alunos que estão dentro dela. "Na ULBRA me sinto em casa, o atendimento acolhe os acadêmicos e a coordenação acompanha os alunos de perto auxiliando no que precisar", confessou.
Carla Zanatelli entrou na universidade aos 16 anos e é acadêmica de Biomedicina.
Andressa Maiara Pertille é outro exemplo desse fenômeno de jovens entrando cedo na universidade, aos 17 anos cursa Administração na ULBRA Carazinho. "Entrei com 16 anos na universidade e escolhi a ULBRA para continuar o negócio da família, que possui um mercado em Carazinho. Tenho mais possibilidades de deixar as ideias entrarem na minha cabeça, e entrando na universidade em seguida do ensino médio posso aprimorar os conhecimentos já adquiridos", falou. A jovem pretende crescer profissionalmente e após concluir o curso fazer uma pós-graduação. Ela conta que a irmã se formou em administração na ULBRA Carazinho e abriu o próprio mercadinho, com os conhecimentos adquiridos em família e o aprendizado acadêmico aliado à prática proporcionada pela universidade. A acadêmica contou que seus primos também estudam na instituição. "Todos os professores fazem com que a gente se sinta bem em sala de aula. Muitos jovens não são dedicados porque não tiveram uma base familiar como eu tive. Meus pais sempre pensaram no futuro, e eu penso no dinheiro e projeto para o meu futuro. Com a administração posso atuar em várias áreas e, se decidir, partir para outras", contou. Ela já faz toda a contabilidade do mercado e atua como caixa, cresceu profissionalmente dentro do mercado onde ajuda desde os 15 anos, além de seguir o negócio de seus pais, seu maior sonho é se formar em Administração.
Andressa Maiara Portille, acadêmica de Administração, é outro exemplo desse fenômeno.
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