Toque terapêutico: Alívio da dor em unidade hospitalar
Aplicação do toque terapêutico para alivio da dor e da ansiedade em unidade hospitalar
No dia 05 de julho, a turma de Prática Supervisionada de Semiologia em Enfermagem da ULBRA Carazinho, sob a supervisão da Profa Enfa Maristela S. Rodrigues realizou, no seu último dia de estágio, a prática do toque terapêutico em pacientes internados no posto 1 do Hospital de Caridade de Carazinho. O toque terapêutico aplicado foi a associação do toque, com acupressura e relaxamento. Esta atividade teve como objetivo aliviar a dor e a ansiedade através do toque terapêutico por meio do vínculo estabelecido entre paciente e acadêmico de enfermagem, realizando o cuidado humanizado. Maristela explicou que inicialmente foi preparado o ambiente para que se tornasse harmônico e terapêutico; lançando mão da aromaterapia, musicoterapia e de exposição ao sol da tarde, pois estava um dia típico de inverno. "O paciente foi convidado a se dirigir ao local preparado e, a partir deste momento, passou a receber o toque nas mãos e na região cervical/torácica posterior. Ao som da música relaxante e voltado para o sol, o paciente se entregou à agradável sensação do toque que alivia a ansiedade, relaxa e traz a sensação de conforto", relatou a professora comentando que os pacientes impossibilitados de sair do leito receberam o toque no próprio quarto. Os alunos puderam vivenciar diretamente o cuidado baseado na sistematização da assistência de enfermagem, identificando os diagnósticos de conforto prejudicado, ansiedade e dor. "Os acadêmicos do curso aplicaram as intervenções e imediatamente verificaram a sua eficácia. Esta atividade foi a verdadeira expressão de que o cuidado de enfermagem pode e deve ser planejado, organizado, efetivado e avaliado", conta Maristela, enfatizando também que é somente através deste processo que a profissão estará resgatando o seu verdadeiro objetivo e diferencial de cuidadora. Maristela percebeu que em apenas um dia o simples toque pode transformar o ambiente hospitalar em um local transparente, alegre e mais leve. "Isto se expressou por meio do sorriso de agradecimento dos pacientes, da verbalização de alivio e conforto emitida por eles. Estes pacientes demonstraram sua gratidão e alegria pelo cuidado e atenção recebidos", conta. Ao término dos procedimentos, os envolvidos perceberam que o objetivo da atividade foi plenamente atingido. "Foi uma experiência de renovação, tanto para o aluno quanto para o paciente. Tornou-se uma relação de afeto, tranquilidade, paz e esperança; uma forma de conquistar o paciente através da confiança. Os acadêmicos ficaram satisfeitos e realizados pela nova habilidade desenvolvida - proporcionar bem-estar aos pacientes", falou a professora de Enfermagem da ULBRA.
Para a enfermeira, o processo ensino aprendizagem se estabeleceu de forma integral, a teoria implementou a prática e qualificou o cuidado. "Agradecemos os sujeitos do nosso cuidado pela disponibilidade, acolhida e emoção que nos tocou profundamente, do sorriso ao choro. Saímos deste dia fortalecidos da nossa opção pela enfermagem e acreditando no poder que emana do toque das mãos dos cuidadores", completou Maristela.
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