ULBRA CARAZINHO
Lançamento do Livro Pró-Memória
O livro foi lançado pela Lew Editora
No dia 23 de setembro, às 8h, foi realizado um café da manhã com a Reitoria da ULBRA e lançamento do livro Pró-Memória Carazinho no Restaurante La Maison junto ao Hotel Plaza Sul, em comemoração aos 40 anos da Universidade em todo o Brasil, e 12 anos da ULBRA em Carazinho.
O livro Pró-Memória de Carazinho apresenta reflexões históricas, vivências e evidências significativas do resultado de uma pesquisa realizada por professores e alunos bolsistas da Unidade. Organizado pelo professor Doutor Gilmar Mantovani Maroso, coordenador de Pesquisa e Pós-graduação da ULBRA Carazinho, professora Mestre Patrícia Carlesso Marcelino, coordenadora do curso de Educação Física da ULBRA Carazinho e professora Mestre Cristina Momberger Zanferrari, professora da disciplina de Expressão e Comunicação da ULBRA Carazinho.
A ULBRA Carazinho apresenta este estudo sobre a memória Coletiva de Carazinho, caracterizado por um resgate histórico parcial de algumas instituições, a partir de suas dimensões política, educacional, esportiva, de saúde, socioeconômica e cultural.
O trabalho consiste numa discussão teórica sobre um conjunto de fatos, acontecimentos e eventos históricos que ocorreram em Carazinho, os quais foram objetivos de estudo pelo grupo de pesquisa dessa Universidade, no decorrer de 2009. “Cabe lembrar que este estudo é parte de um projeto maior, o qual tem por objetivos identificar e resgatar a memória coletiva da comunidade, a partir de um conjunto de personagens até então “não lembrados” pela história já escrita, o que já exigiu dos pesquisadores a adoção para cada temática, para cada fonte de pesquisa de um tratamento específico, de análise e interpretação”, destacou Gilmar Mantovani Maroso.
Este trabalho de pesquisa que resultou no livro documenta parte de uma história submersa, que a seletividade da memória coletiva não deixou emergir. Este estudo introduz uma história que anseia por ser contada. É uma história às avessas, porque se encontra às margens dos livros e registros oficiais: encontra-se interdita, na memória de personagens que virão a ser.
Os historiadores sabem que fazer história, independente de quem a realiza é uma tentativa de interpretação sobre determinados fatos e/ou acontecimentos históricos. Toda a tentativa de resgate histórico sobre fatos, acontecimentos e/ou eventos vividos pela sociedade, são reescritas contínuas da história, e podem constituir uma memória acerca do passado, do fato acontecido, também entendido como Pró-memória. É por essa razão que o texto de abertura do presente volume presta um precioso esclarecimento ao leitor ao abordar a temática “As diferentes interpretações da história”, demonstrando as múltiplas formas de se conceber o próprio conceito de “história”.
Da mesma forma, múltiplas são as memórias e é por isso que a história de uma comunidade constituir-se-á da diversidade de vozes que se fazem ouvir nas mais variadas esferas que compõe essa mesma comunidade. Isso transposto para as relações de trabalho implica compreender que há, numa mesma comunidade, relações formais, isto é, legalmente reconhecidas, bem como relações informais, quais sejam, aquelas que prescindem de registros oficiais. Dar voz ao “outro”, afinal? Eis um entendimento sobre o qual se debruça o segundo texto da presente obra, intitulado História parcial do desenvolvimento econômico de Carazinho: o viés da alteridade.
Essa alteridade irá, pois, perpassar todo o trabalho ora apresentado. O terceiro texto, portanto, tratará de uma classe poucas vezes lembrada ou secundariamente mencionada nos livros de história: a classe operária. Por meio de entrevistas e pesquisa bibliográfica em fontes primárias, buscou-se demonstrar a contribuição dos trabalhadores das indústrias e das associações dessas classes trabalhadoras, representadas pelos chamados ‘círculos operários’. Intitula-se o referido capítulo, que também aborda as questões de cunho cultural desse período, “Corporativismo circulista como expressão cultural em Carazinho de 1930 a 1960.”
Outra classe contemplada por esse estudo foi a do produtor rural. No quarto artigo, Formação da propriedade rural brasileira – aspectos importantes do período colonial, imperial e a primeira república, buscou-se, portanto, relatar a formação da propriedade rural brasileira na fase das Sesmarias, das posses da Lei de Terras e da República, a fim de se construir uma fundamentação também política da história do Brasil e, consequente e posteriormente, de Carazinho.
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