Extensão
História e música proporcionam conscientização e cultura
3ª Semana Ulbra da Pessoa com Deficiência
Para encerrar a 3ª Semana Ulbra da Pessoa com Deficiência, Habilitação e Reabilitação: convivendo com os processos no dia, 31 de agosto, no campus Carazinho os acadêmicos participaram de momento cultural que contou com depoimento da história de vida de, Adilson Rittes e apresentação da Banda Olívia Palito da cidade de Carazinho.
Na oportunidade Adilson, conhecido como Tripa, relatou sua história aos acadêmicos presentes. Em 1991, aos quinze anos de idade, o cantor perdeu o movimento da perna esquerda, tendo assim o diagnóstico de um tumor na medula espinhal. Sem saber o que era, entre 1991 a 2000, passou por várias cirurgias o que ocasionou a perda de seus movimentos e da sensibilidade do peito para baixo. Sua reabilitação iniciou no Distrito Federal, no Hospital Sarah Kubitschek, onde pode ter seu primeiro contato com a cadeira de rodas e aprender técnicas para ter uma vida melhor.
O palestrante relatou aos presentes que no início de sua habilitação o mais difícil foi trabalhar com o psicológico, a ideia da mudança radical de vida, deixar coisas que se gostava de lado e tentar descobrir novos caminhos, sendo que o principal nestes momentos foi o apoio dos familiares e amigos que ajudaram na superação e reabilitação. Adilson destacou que o deficiente físico precisa de acompanhamentos específicos e por muitas vezes caros, e são difíceis os lugares onde se encontram estes serviços baratos ou gratuitos, ou com horários acessíveis, ressaltando que a sociedade ainda tem muito que melhorar na inclusão, muitas coisas já evoluíram, como estruturas arquitetônicas, onde ele cita a Ulbra Carazinho como exemplo por proporcionar acessibilidade a todos.
Aos acadêmicos e futuros profissionais, Adilson aconselhou para que tenham maior proximidade com a realidade dos portadores de necessidades especiais, possibilitando assim o desenvolvimento de soluções para o dia-a-dia. "É importante saber que o deficiente não quer ser aceito e sim tratado com igualdade. Por incrível que pareça ainda existe preconceito, cabe a cada indivíduo saber lidar com isso de maneira inteligente. Parabenizo a universidade por promover esta semana, que deve servir de exemplo a todas as instituições de ensino, formadoras de profissionais e, sobretudo de cidadãos que devem saber e reconhecer o outro em suas particularidades" destacou.
A acadêmica do curso de Design, Jéssica Corinta de Souza, relata que iniciou sua graduação com o intuito de melhorar a vida das pessoas. A 3ª Semana Ulbra da Pessoa com Deficiência oportuniza aos acadêmicos a entender mais sobre as dificuldades e a realidade de uma pessoa com deficiência, a conscientização das diferenças e o quanto essa diversidade agrega socialmente e culturalmente. "As limitações de cada um, nos movem a crescer e desenvolver projetos, e estes quando executados serão peças-chave para a construção de uma vida mais acessível, afinal a maior deficiência é a falta de empatia e é em momentos como este que podemos mudar esta percepção", ressaltou.
Andresa Lima
Assessora de Comunicação
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