A crise financeira de 2008 interrompeu o ciclo de crescimento mundial acelerado e inicia um período de crescimento lento e desemprego elevado, logo isso agrava a situação econômica mundial pela convergência das desigualdades de renda, riqueza e oportunidades. Com a desaceleração da economia mundial e chinesa, a queda de preços dos ativos das empresas, principalmente com alto endividamento e alavancada os riscos se elevam. 

O cenário de incerteza, insegurança e volatilidades nos mercados, estão atormentando as economias principalmente dos países emergentes. A China está enfrentando uma saída de dólares e paralelamente começa a vender título do tesouro americano em seu poder. Esse parece ser o contexto econômico, com o fim de um ciclo de grande crescimento chinês e concomitante as novas revoluções tecnológicas por hora em curso como a Internet das coisas (Idc). Esse novo cenário, começa a aparecer nas crises de 2008 nos EUA, provocada por grande alavancagem financeira, valorização dos ativos, que somados a diminuição do ritmo de crescimento Chinês em 2013, provoca a queda das commodities e hipoteca o crescimento de países como Rússia, Brasil, México entre outros.

Nesse ambiente de crise e recessão, queda do crescimento econômico, aumento do desemprego e inflação em ascensão, esta na hora de novos olhares sobre o setor produtivo.

O engenheiro de produção pode contribuir com as organizações sob dois aspectos: a) melhorando processos e produtos; b) tornando os processos mais eficientes.

Ao Implantar melhorias no processo produtivo e garantindo qualidade do produto final, que, somados a eficácia produtiva, contribui para que ocorra o aumento da produtividade dos fatores de produção. Já a eficiência econômica torna as organizações mais competitivas no mercado. 

Gilmar Mantovani Maroso

Professor Doutor em Historia Econômica

.