Alzheimer na Família. E agora?
ULBRA promove o debate Alzheimer na família, e agora?
Encontro foi realizado no auditório do prédio 59
As experiências vividas durante o tratamento de um familiar com Alzheimer e as políticas públicas para o tratamento e os cuidados na terceira idade. Esses foram os temas debatidos durante o encontro Alzheimer na família, e agora?, realizado nesta quarta-feira, 04.06, no auditório do prédio 59. O encontro foi promovido pela Universidade Luterana do Brasil através da Pró-reitoria Adjunta de Extensão e Assuntos Comunitários.
O debate reuniu a professora da ULBRA Miria Elisabete Bairros Camargo, o teólogo, psicólogo e coordenador do curso de Teologia, Thomas Heimann; o coordenador do curso de Odontologia e vice-presidente da Associação Brasileira de Ensino de Odontologia (Abeno), Adair Luiz Stefanello Busato, e o jornalista e estudante de Filosofia Fernando Aguzzoli, que ganhou destaque ao compartilhar nas redes sociais os cuidados e o trabalho que teve quando abdicou da faculdade e da profissão para se dedicar integralmente a sua avó Nilva, portadora de Alzheimer.
Público e debatedores tiveram a oportunidade de ouvir os relatos de Aguzzoli, que descreveu as etapas que teve que enfrentar quando sua avó foi diagnosticada com a doença, os medos e como acabou desenvolvendo técnicas particulares para ajudar a lidar com a enfermidade.
Aguzzoli descreveu todas as fases de desenvolvimento da doença e, principalmente, os obstáculos enfrentados para buscar tratamento na rede pública de saúde. "Os dois maiores desafios que tive foram a burocracia ao buscar atendimento e a falta de humanidade que alguns profissionais aparentavam ao atender a minha avó".
E foi através de bom humor e compartilhando a sua rotina pela web que Aguzzoli percebeu que podia ajudar outras pessoas que passavam pela mesma situação. Através do perfil Vóvó Nilva, ele relatava a rotina que tinha ao lado de sua avó.
Pela primeira vez Aguzzoli falou para acadêmicos da área da saúde, e ele espera que sua narrativa possa interferir de maneira positiva na formação dos futuros profissionais. "A vivência que tive, e agora posso passar dentro da universidade, é importante e espero que sirva para unir o conteúdo teórico que os alunos recebem e possam ver que existem maneiras mais humanizadas de lidar tanto com os pacientes como com os familiares que estão passando por esse momento delicado".
Quem quiser conhecer um pouco mais das histórias da vovó Nilva, que em breve serão lançadas em livro, pode acessar o link https://www.facebook.com/vovonilva?fref=ts
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