Medicina Veterinária
A produção de queijos artesanais em debate na ULBRA Canoas
A produção de queijos artesanais em debate na ULBRA Canoas
O curso de Medicina Veterinária da ULBRA Canoas e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da área de fomento às Indicações Geográficas da Divisão de Pecuária, Política e Desenvolvimento DPDAG/SFA-RS e do Programa de Educação Sanitária para Defesa Agropecuária da Divisão de Defesa Agropecuária – DDA/SFA-RS, realizam até esta sexta-feira, 23.05, o curso de extensão Indicação Geográfica, inocuidade e tecnologia na produção de queijos artesanais. O evento teve início na manhã desta quinta-feira, 22.05, discutindo temas como as transformações bioquímicas do leite na produção de queijos, doenças transmitidas por alimentos, os programas oficiais sobre controle e erradicação de doenças animais, além da importância da pasteurização dos produtos.
Na abertura do evento o superintendente substituto da Superintendência Federal da Agricultura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e chefe da Divisão de Defesa Agropecuária, José Euclides Veiga Severo, destacou a importância do encontro para o segmento. A pesquisadora e coordenadora do Grupo de Pesquisa LEITECIA, UFRGS, Andreia Troller Pinto, ressaltou que a discussão sobre a inocuidade de alimentos deve ser estimulada em diversas instituições. Representando o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-RS), o professor Celso Pianta enfatizou o valor educacional do curso.
O pró-reitor Acadêmico, Ricardo Willy Rieth, representando a Reitoria, destacou a parceria entre órgãos do Governo e as instituições de ensino participantes. Rieth enalteceu a importância do evento, que promove a discussão de temas que influenciam no desenvolvimento de economias familiares de determinadas regiões.
Compuseram ainda a mesa de abertura do encontro o diretor da ULBRA Canoas, Erivaldo Diniz de Brito, e a coordenadora do curso de Medicina Veterinária, Cristine Dossin Bastos Fischer, que externaram a satisfação em receber profissionais, pesquisadores e estudantes de outras instituições do Estado que participam do curso. O pró-reitor adjunto de Extensão e Assuntos Comunitários, Valter Kuchenbecker, também prestigiou a abertura do curso.
O encontro tem o objetivo de discutir sobre pontos críticos da produção de queijo de leite cru, além de esclarecer sobre a legislação vigente e fortalecer os conhecimentos básicos sobre a microbiologia do produto, oferecendo apoio à sustentabilidade da indicação geográfica para a produção.
Higienização e fiscalização sanitária
Entre os temas abordados pelos palestrantes do primeiro dia de evento a higienização e a legislação da fiscalização sanitária foram dominantes. O painel Doenças transmitidas por alimentos teve a participação do professor do Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos da UFRGS, Eduardo Tondo, que falou sobre Doenças transmitidas em produtos lácteos, e da responsável pelo Setor de Alimentos do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS/RS), Susete de Almeida, que abordou os Aspectos da Epidemiologia e Vigilância Sanitária no Rio Grande do Sul.
Durante a tarde, seguiram os painéis que apresentaram os Programas Nacional e Estadual de Controle e Erradicação de Brucelose e Tubercolose animal, além do Sistema Brasileiro de Produtos de Origem Animal. A professora da UFRGS, Andrea Troller Pinto, fez um breve apanhado sobre o histórico dos métodos de pasteurização e, representando o setor de Educação Sanitária da Superintendência Federal de Agricultura do Estado, Beatris Kuchenbecker falou sobre a Pasteurização como mecanismos de controle sanitário.
Veja a programação de sexta-feira, 23.05
Painel 4 – Maturação do queijo de leite cru
9h – Importância da pesquisa de base na segurança da cadeia de produção de queijos artesanais (Juliano Dea Lindner – UFSC)
9h35 – Papel exercido pelos fungos nos queijos artesanais – toxinas liberadas por fungos (Gildo Almeida – EMBRAPA/Bento Gonçalves-RS)
10h05 – Período de maturação e sua relevância na produção de queijos de leite cru (Ana Paula Longaray Delamare – Instituto de Biotecnologia/UCS)
10h30 – Relevância do tempo de maturação de queijos de leite cru (Andreia Silva – UFSJ-MG)
11h – Relevância do tempo de maturação de queijos de leite cru (Marcelo Resende – DTIPOA-EV-UFMG)
Painel 5 – Indicações Geográficas como nicho de mercado
13h30 – Indicações Geográficas como agregação de valor à região produtora de queijo serrano – conceitos (Edna Ferronato – MAPA/SFA-RS/DPAAG)
13h55 – Delimitação de áreas das indicações geográficas (Ivanira Faldade – UCS)
14h20 – O uso de signos distintivos como estratégia de desenvolvimento local (José Carlos Ramos – MAPA/SFA-SC/DPDAG)
Painel 6 – Organização dos produtores na busca de indicações geográficas de queijo de leite cru
15h – Organização da cadeia produtiva do queijo serrano na Região dos Campos de Cima da Serra (RS/SC) para a abertura do comércio deste produto (Jaime Eduardo Ries – EMATER/Caxias do Sul-RS)
15h40 – Organização da cadeia produtiva do queijo para abertura do comércio nacional (João Ribeiro – MAPA/SFA-MG/DPDAG)
16h30 - Encerramento
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