Ciência Sem Fronteiras
Curso de Química Industrial tem alunos no exterior
Ivan estudou na Itália e Guilherme fará intercâmbio nos EUA
Tal qual uma rodovia em que dois veículos trafegam em direções opostas, assim pode ser descrita a trajetória atual dos alunos do curso de Química Industrial da ULBRA Canoas, Ivan Pedro Lazzarotto Machado e Guilherme Canto da Rosa, quando o assunto é intercâmbio no exterior.
Enquanto Ivan acaba de retornar da Itália, depois de 11 meses na Universidade de Padova, Guilherme, que é bolsista do ProUni, arruma suas malas para embarcar no próximo dia 16.08 para frequentar aulas durante 18 meses na Dillard University, Estados Unidos. A viagem de ambos está vinculada à modalidade Graduação Sanduíche no Exterior, que faz parte do Programa Ciência Sem Fronteiras. A iniciativa do Governo Federal, lançada em parceria com instituições acadêmicas, tem o objetivo de levar alunos a outros países para aperfeiçoar sua formação, além de auxiliar em seu desenvolvimento científico e tecnológico. Técnico em enologia, Ivan atuava há 15 anos na área antes de viajar para a cidade de Padova, em setembro de 2012. “Viajei com o objetivo de estudar em uma instituição acadêmica conceituada e tradicional. Lá tive contato com profissionais altamente qualificados e com tecnologias modernas. Os conteúdos que estudei durante o intercâmbio foram na área ambiental, um segmento em que eu atuava profissionalmente no Brasil desde 2008”, relatou Ivan.
Já para Guilherme, estudar no exterior poderá constituir-se em um diferencial importante em sua graduação. “Acho que vou aprender conteúdos bem significativos e aperfeiçoar meu inglês. A área ligada à química é muito desenvolvida nos Estados Unidos e eu vou atrás desse conhecimento”, destacou. O discente é bolsista de iniciação científica da FAPERGS e há um ano desenvolve suas atividades no Laboratório de Estudos Eletroquímicos no Centro de Microscopia Eletrônica e Microanálise da Universidade, sob a supervisão da professora do curso de Química e do mestrado em Engenharia de Materiais e Processos Sustentáveis, Ester Rieder. “O Guilherme terá a possibilidade de participar de projetos de pesquisa na instituição de destino. Para um aluno em formação, essa oportunidade poderá impulsionar futuramente o engajamento dele em projetos de pesquisa tecnológica e inovação na área”, explicou Ester.
Para o coordenador do curso de Química Industrial da Instituição, Joel Cardoso, são amplos os benefícios que os estudantes têm ao realizar parte de sua graduação em outro país. “Além do conhecimento obtido em uma língua estrangeira, algo fundamental atualmente, os alunos terão seus horizontes ampliados e melhores possibilidades de trabalho no futuro”, finalizou. Informações complementares sobre o intercâmbio acadêmico poderão ser obtidas através do link http://www.ulbra.br/pesquisa/ciencia-sem-fronteiras.
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