Ciência Sem Fronteiras
Fábio Baum estudou na Coréia do Sul durante 11 meses
Aluno de Engenharia Química conclui estágio no exterior
A modalidade Graduação Sanduíche no Exterior, que faz parte do programa Ciência Sem Fronteiras, permitiu que o aluno do curso de Engenharia Química da ULBRA Canoas, Fábio Baum, estudasse durante 11 meses, entre 2012 e 2013, em uma universidade da Coréia do Sul.
Fábio estudou em uma instituição denominada Korea Advanced Institute of Science and Technology, (KAIST), que fica na cidade de Daejeon, a 140 quilômetros de distância da capital Seul. Lá o discente cursou dois semestres de Engenharia Química além de desempenhar atividades no laboratório de dispositivos eletrônicos nanotecnológicos. Ele integrou o grupo de trabalho de dois artigos que estão em processo de revisão para serem publicados em conceituadas revistas internacionais da área química. As atividades que o estudante integrou possibilitaram a ele um aprendizado bastante significativo. “O intercâmbio me permitiu vivenciar o ambiente de uma instituição que possui a excelência em ciências exatas. O curso de Engenharia Química do KAIST é considerado um dos 20 melhores do mundo no segmento, de acordo com o ranking da revista Times. Minha participação em dois artigos que serão publicados poderá contribuir muito em meu futuro, pois pretendo trabalhar com pesquisas na área”, ressaltou Fábio. Entretanto, os aprendizados do discente também foram estendidos a sua vida pessoal. “Os estrangeiros que vão à Coréia do Sul para estudar são muito bem recebidos. Apesar de os coreanos serem um pouco tímidos, eles são muito gentis. Eu sempre fui muito bem tratado”, destacou.
O aprendizado técnico de Fábio também lhe proporcionou subsídios para seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) que será na área de nanotecnologia, um dos dois temas que ele estudou no KAIST. Para o coordenador de Engenharia Química da ULBRA, Luís Sidnei Machado, o estudante retornou da viagem com outra visão a respeito do segmento. “O aprendizado que ele teve no intercâmbio é de suma importância. Temáticas estudadas por nosso aluno na Coréia do Sul, aqui no Brasil são muito menos aprofundadas, pois encontram-se em um estágio inicial”, observou Luis Sidnei.
O programa Ciência Sem Fronteiras é uma política de ensino promovida pelo Governo Federal e vem ao encontro do projeto de internacionalização da Universidade, que por sua vez ganhou um impulso com a criação da Assessoria de Relações Internacionais, em 2011. Para se candidatar a uma bolsa na graduação, o postulante precisa ter entre 20% e 90% do curso concluído. Também deve observar a obrigatoriedade de participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A pré-seleção é feita pela universidade de origem, e no caso da ULBRA, fica a cargo da Diretoria de Pesquisa. Os estudantes que manifestam o interesse devem submeter seus currículos ao setor. Informações complementares poderão ser obtidas através do link http://www.ulbra.br/pesquisa/ciencia-sem-fronteiras#sthash.5Dfu1PBs.dpuf
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