Ciência sem Fronteiras
Ciência sem Fronteiras reforça projeto da ULBRA
Trinta e cinco estudantes da ULBRA já foram contemplados
A oportunidade de complementar os estudos em uma universidade estrangeira chegou para centenas de brasileiros com o programa de concessão de bolsas Ciências sem Fronteiras. Na ULBRA, desde 2012/2, quando o primeiro aluno obteve o benefício, 35 bolsistas já partiram para diferentes países, como Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos e Portugal.
O programa é uma política de ensino promovida pelo governo federal e vem ao encontro do projeto de internacionalização da Universidade, que por sua vez ganhou um impulso com a criação da Assessoria de Relações Internacionais, em 2011.“O Ciência sem Fronteiras foi um reforço às nossas iniciativas. Assim, se nossos números ainda são modestos, eles ao mesmo tempo expressam um sensível crescimento destas práticas dentro da Instituição”, reflete a assessora da área, Kátia Pozzer.
Na sua avaliação, a participação no programa é positiva não só para o aluno contemplado: a Universidade e o ensino como um todo também ganham. “O aluno tem o apoio financeiro para realizar até um ano de estudo no exterior, onde ele terá uma vivência acadêmica muito rica e diversa da do Brasil. E, ao voltar para sua universidade de origem, ele contribuirá de forma expressiva na sala de aula, elevando a qualidade do ensino-aprendizagem”, enfatiza.
Como se candidatar
A bolsa é concedida por meio dos Ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação. Mais de 40 mil estudantes de todo o país já realizaram intercâmbio através dos incentivos. São concedidas bolsas para graduação, graduação tecnológica, doutorado e desenvolvimento tecnológico e inovação.
Para se candidatar a uma bolsa na graduação, o postulante precisa ter entre 20 e 90% do curso concluído. Também deve observar a obrigatoriedade de participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os editais por país são lançados por chamadas públicas - divulgadas na imprensa e no site do governo federal. Acompanhe neste link as chamadas abertas atualmente: http://www.ulbra.br/pesquisa/ciencia-sem-fronteiras.
A pré-seleção é feita pela universidade de origem, e no caso da ULBRA, fica a cargo da Diretoria de Pesquisa. Os estudantes que manifestam o interesse devem submeter seus currículos ao setor. Boas notas, participação em projetos de iniciação científica ou iniciação à docência são diferenciais para o desempenho do candidato. A inscrição é intermediada pela diretoria junto ao CNPq, a agência responsável pela seleção definitiva.
Ao partir, o aluno deve deixar uma procuração em nome de alguém de sua escolha e assinar um termo de compromisso afirmando que trará seu histórico cumprido no exterior para aproveitamento na universidade de origem.
Dicas para um bom desempenho
- Ter conhecimentos do idioma do país de destino: Investir no inglês é uma boa opção, já que mesmo universidades que não o tenham como língua materna, ministram aulas em inglês.
- Construir um currículo de qualidade: como obversa a diretora de Pesquisa da ULBRA, Ana Maria Pujol, os alunos da ULBRA disputam o benefício com todo o país. “A dica é que o aluno já construa seu currículo desde o início do curso, pensando em se diferenciar entre os demais”, ressalta ela. Boas notas, participações em pesquisas e premiações podem ser decisivos no crivo do CNPq.
- A dica de Kátia Pozzer é: ter certa maturidade emocional para realizar esta experiência e enfrentar os desafios que morar no exterior, longe dos familiares e amigos, exige. “O candidato deve ter determinação e consciência da oportunidade ímpar que tem. E mais, que ele tem uma dívida para com o seu país. Eles devem voltar e devolver ao país o investimento feito neles, esta é uma grande responsabilidade social que os bolsistas do CSF têm”, conclui.
- A acadêmica de Medicina Crisley Dossin, que participou do programa em 2012, traz outra dica: preparar-se para uma nova forma de ensino. “Além da língua ser um grande desafio, tem a questão de estarmos nos inserindo em um ambiente desconhecido e nos adaptando a uma metodologia nova de ensino. Acredito também que estar envolvido com a vida acadêmica é uma ótima oportunidade para fazer amizades e criar vínculos”, reflete.
Depoimento: grande desafio
Crisley Dossin Zanrosso, acadêmica de Medicina, foi uma das alunas da ULBRA contemplada pelo programa. De julho a dezembro do ano passado, ela frequentou as aulas da University of Melbourne, na Austrália. Já de volta, ela relata um pouco de sua experiência.
“Desde que iniciei meus estudos na área médica em 2008, sempre tive muita vontade de ter a experiência de estudos em uma universidade no exterior, e estar em contato com outro sistema de ensino e outras culturas. Portanto, a bolsa do programa CSF foi uma ótima oportunidade, e trouxe muito crescimento e amadurecimento.
Foram muitos meses de preparação, iniciados em novembro de 2011. Primeiramente me inscrevi para concorrer a bolsa, assim que fui selecionada, comecei a pensar em quais universidades iria aplicar, e optei que fossem em países de língua inglesa. Para isso, precisava então fazer o teste de proficiência nessa língua, o TOEFL. Tendo a nota do teste em mãos, comecei a aplicar em várias universidades na Austrália e Estados Unidos. Quando recebi a carta de aceite da University of Melbourne, fiquei muito feliz! A universidade é reconhecida mundialmente e considerada a melhor da Austrália, além da cidade ser muito atrativa também. Foi um grande desafio.”
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