Oficina
Autora de livro infantil conversa com alunos de Pedagogia
Autora de livro infantil conversa com alunos de Pedagogia
Foi realizada na noite de sexta-feira, 28.06, na Estação do Livro na ULBRA Canoas, uma oficina destinada a alunos da disciplina de Fundamentos Teóricos e Metodológicos de Ciências Humanas do curso de Pedagogia. Na atividade a escritora e professora Maíra Suertegaray falou sobre o propósito e o conteúdo de seu livro infantil, Dandara e a Princesa Perdida.
De acordo com o professor titular da disciplina, Roberto dos Santos, o objetivo do encontro foi discutir o discurso e a fala que serão empregados em sala de aula pelos futuros professores que irão atuar nas séries iniciais. “A atividade aborda a discussão sobre a identidade étnica e como ela é pensada dentro da sociedade. Cabe ao professor, no que se refere a essa questão e a educação inclusiva, abordar as diferenças, fazendo uso de recursos como a literatura infantil”, destacou Roberto.
Acompanhada da filha Dandara Rossato da Silva, 8 anos, Maíra explicou que a motivação para escrever o livro surgiu de um questionamento feito pela menina. “Dandara me perguntou porque não existiam estórias de princesas negras nos livros que ela lia. Fui atrás de respostas e graças às pesquisas que fiz tive vontade de escrever o livro, visando responder ao questionamento de minha filha e de outras crianças também”, argumentou. Com uma linguagem destinada ao público infantil o livro aborda aspectos da cultura africana e fala sobre a escravidão.
Para o idealizador do encontro, professor Roberto, o questionamento de Dandara à sua mãe foi o agente catalisador para a realização do livro e, por consequência, da atividade. “Gostei do trabalho da Maíra e por esse motivo convidei-a para palestrar. Entendo que a sociedade brasileira é muito plural”, enfatizou Roberto, que também é coordenador do curso de História da ULBRA Canoas.
Durante a atividade houve a interação dos estudantes de Pedagogia, que fizeram diversas perguntas para a escritora. Também esteve presente na oficina a neta do professor Roberto, Rebecca Martins dos Santos, de 8 anos. “Ela leu o livro e conversamos algumas vezes sobre questões abordadas na obra, como o estereótipo negro e como o negro é inserido na sociedade”, ressaltou o docente.
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