Residente do HV aplicando o microchip Foto: Arquivo HV/Ulbra

A parceria formada entre o Hospital Veterinário da Ulbra e a DATAMARS foi responsável pela identificação dos cães comunitários do campus Canoas. Até então foram chipados quatro cachorros. "Vamos colocar em todos cães e nos equinos. Nos bovinos e ovinos um projeto mais adiante", diz Paulo Aguiar, veterinário e diretor do Hospital Veterinário (HV). A Ulbra foi a primeira instituição de ensino a aderir ao projeto de microchipagem dos animais de companhia.

O microchip pode fornecer informações como nome do animal, idade, sexo, como se fosse um RG, assim como dados sobre o tutor. "A implantação é feita de forma subcutânea e é muito rápida, em menos dois segundos. Há pouquíssima reação do animal", diz ele, afirmando que é um procedimento tranquilo de se fazer e menos dolorido que uma vacina. O chip é do tamanho de um grão de arroz, porém mais estreito, o que corrobora para a passividade na hora da colocação. 

Todas as informações do animal são lançadas no sistema da empresa fornecedora do chip e ficam em um banco de dados. Quando é necessário saber a origem do animal, é só passar o leitor e o número de identificação ficará visível no visor. "Lançando este número no sistema as informações do animal estarão disponíveis. Os dados do tutor somente a empresa tem acesso", ressalta o veterinário. Além disso, Paulo frisa que hoje é obrigatório em viagens internacionais, os pets possuírem o chip. Mas relembra que o método auxilia nos casos onde o animal se perde ou é furtado. O implante pode ser feito em qualquer clínica cadastrada. 

Naira Nunes
Estagiária de Jornalismo Ulbra Canoas