Curricularização da extensão
Diretora Acadêmica da Ulbra participa de seminário virtual da ABMES
Evento apresentou casos concretos de projetos de extensão implementados
A professora e diretora acadêmica da Ulbra, Adriana Ziemer Gallert, participou, nesta terça-feira, 15 de junho, do Seminário Virtual ABMES, promovido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) no canal do Youtube da Associação.
O seminário trouxe como tema a Curricularização da extensão Universitária: Como preparar a sua IES, buscando auxiliar as Instituições de Ensino Superior (IES) na adaptação de currículos de extensão universitária. Conforme a Resolução CNE/CES Nº 7, de 18 de dezembro de 2018, as IES devem direcionar, até o fim de 2022, 10% da carga horária dos cursos de graduação para a extensão universitária.
Com a presença do conselheiro da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CNE), José Barroso Filho, o evento esclareceu dúvidas sobre a resolução e as diretrizes curriculares e apresentou casos concretos de instituições que já estão com projetos de extensão implementados, a exemplo da Ulbra. O encontrou também contou com a presença da CEO e fundadora da Imperatore Soluções em Gestão, professora Simone Imperatore.
Curricularização na prática
Em sua fala, Adriana apresentou o percurso histórico da currizularização da extensão na Ulbra, pressupostos pedagógicos da Universidade, a organização acadêmica e pedagógica da curricularização, além de exemplos de práticas extensionistas. "Nós decidimos, enquanto Instituição e, de acordo com os nossos pressupostos pedagógicos, que a extensão se tornaria currículo por meio dos Programas de Extensão Interdisciplinar, os PEIs, onde discutimos e planejamos por áreas durante três anos. Hoje estamos na etapa de implementação e temos uma prática consolidada", detalhou.
A diretora também apresentou os pilares do processo pedagógico da Instituição para a conquista de uma aprendizagem transformadora. "Apesar da caminhada que já temos, curricularizar a extensão é um grande desafio. Para que ela se torne real é preciso se estabelecer conexões internas e externas", destacou. Adriana explicou que a construção da matriz curricular dos cursos da Ulbra prevê que, em determinados momentos no percurso de cada semestre, os acadêmicos irão se matricular em disciplinas que integram os PEIs, vivenciando, assim a prática extensionista.
"Todos os PEIs têm como opção metodológica a pesquisa-ação. No momento em o estudante vai investigar, fazer a leitura do território, conhecer o entorno da inserção futura da sua profissão, ele aprofunda as hipóteses, faz proposições e pensa junto com a comunidade e não para a comunidade. Depois vai validar por meio da construção de materiais e ter a devolutiva, destacando se alcançou os resultados propostos em relação aos problemas identificados", explicou.
Hoje, a Ulbra conta com 44 Programas de Extensão Interdisciplinar no decorrer de todos os cursos de graduação distribuídos em 110 disciplinas. "Tivemos uma ampla discussão das matrizes curriculares e os cursos mapearam os momentos formativos das práticas extensionistas dentro das disciplinas. Os programas estão distribuídos na matriz curricular a partir do segundo semestre em alguns cursos", completou.
Para assistir o seminário completo, clique aqui.
Marla Cardoso
Jornalista Mtb 13.219
Naira Nunes
Estagiária de Jornalismo da Ulbra Canoas
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