Professor Luiz Claudio Danzmann Foto: CAAT/Divulgação

O professor do curso de Medicina da Ulbra, Luiz Claudio Danzmann, ao lado de outros três autores, assina capítulo no livro-texto da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Na 3ª edição da publicação, que inclui um capítulo sobre a Covid-19, o docente escreve sobre Insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada e intermediária: mecanismos fisiopatológicos, diagnósticos e tratamentos não farmacológico e farmacológico. De acordo com os autores, a insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada tornou-se a forma mais comum da doença, associada à morbimortalidade substancial. 

Na publicação, os pesquisadores destacam que o diagnóstico é desafiador e requer a demonstração de evidência objetiva de congestão ou débito cardíaco insuficiente, utilizando avaliação da história clínica, exame físico, dados de ecocardiograma e testes de esforço e invasivo no paciente. Até o momento, os autores indicam que a maioria dos ensaios clínicos sobre a eficácia dos tratamentos produziu resultados neutros, mas que evidências apoiam a utilização de medicamentos e treinamento físico como terapias eficazes.  

Estudo publicado por revista inglesa

Há 20 anos um grupo de pesquisadores da Ulbra, integrado pelo professor Danzmann, investiga a insuficiência cardíaca e vêm realizando trabalhos de pesquisa, ensino, assistência e extensão universitária na área. No ano passado, o docente foi coautor de uma publicação na revista inglesa Heart sobre o tema.

O texto detalha um trabalho desenvolvido no campus Canoas que tem como foco abordar a capacidade funcional dos pacientes com insuficiência cardíaca. A pesquisa foi construída de forma cooperativa com oito instituições de ensino e da área da saúde. "O estudo tem potencial poder de influência nas diretrizes globais para o diagnóstico e tratamento de pacientes com essa síndrome", indicou Danzmann.    

Marla Cardoso
Jornalista Mtb 13.219

Andrei Severo
Estudante de Jornalismo da Ulbra Canoas