Experiência acadêmica
Alunos de Comunicação integram pesquisa internacional sobre a COVID-19
Nova fase analisa a visão da população sobre a atuação do governo
Grupo de pesquisa composto por acadêmicos voluntários do curso de Jornalismo da Ulbra, coordenado pela Drª. Andréia Athaydes, iniciam a segunda fase da pesquisa sobre a comunicação de crise da COVID-19. Nessa nova etapa, a equipe coleta informações sobre a visão dos brasileiros em relação ao gerenciamento governamental da pandemia. As respostas se transformam em dados de comparação com os demais países, visando promover melhorias para o gerenciamento de futuras crises.
Para encontrar o melhor resultado na análise do questionário, é primordial a diversidade de raça, situação socioeconômica, gênero e localidade. Para respondê-lo, é necessário, apenas, que seja maior de idade. O acesso ao questionário deve ser feito através deste link.
Saiba mais sobre a pesquisa
A convite do Instituto de Investigación em Relaciones Públicas da Universidade de Málaga, na Espanha, a doutora em Comunicação, Andréia Athaydes reuniu um grupo de oito voluntários para pesquisar o tratamento dado pela imprensa nacional à pandemia. A partir de maio, os alunos passaram a coletar dados sobre a cobertura governamental referente à COVID-19 de forma gradativa, analisando as redes sociais oficiais do Planalto, Presidente da República, Ministro e MInistério da Saúde, além das coletivas de imprensa veiculadas pelo Governo Federal entre os meses de janeiro e maio.
Segundo Andréia, o objetivo da pesquisa é entender como o governo de diferentes países da América Latina vem tratando a temática da COVID, seus posicionamentos e as formas com que eles têm estabelecido a sua comunicação em busca de orientar a população sobre a pandemia. "A equipe está revendo as planilhas organizadas com as descrições dos dados, para checar se está tudo ok, se não há nada faltando, se os dados estão batendo e padronizando a linguagem utilizada", explicou.
Após a coleta de dados e a produção de relatórios e análises, a proposta é traçar um comparativo entre os países para entender qual desenvolve uma comunicação mais efetiva em termos de orientação e engajamento da população para a causa da COVID e o seu controle.
A possibilidade de realizar a pesquisa junto a acadêmicos ressalta o caráter científico do ensino superior, destacou Andréia. "Pensando no ponto de vista que estamos envolvendo acadêmicos, jovens em formação profissional, isso significa que eles terão uma visão muito concreta sobre o seu país e como a área de comunicação pode influenciar de modo positivo ou negativo na sociedade. Além é claro, do impacto que uma pesquisa de caráter internacional tem na vida de jovens estudantes", justificou.
Além de Andréia, outros professores também integram o grupo de pesquisadores. Entre eles, o mestre em Ciências da Comunicação e professor da Fundação de Comércio Álvares Penteado (FECAP) e da Universidade Anhembi Morumbi, Marcus Vinicius BomFim, a professora da Universitat de Girona (UdG), na Espanha, Andrea Oliveira dos Santos, e as docentes dos cursos de comunicação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) - campus Frederico Westphalen, Lara Campanella e Karen Kraemmer.
Visão dos acadêmicos
Para a aluna Raiane Santos, do 5º semestre de Jornalismo, fazer parte da pesquisa está sendo muito engrandecedor. "A experiência de um trabalho em grupo onde todos se ajudam é maravilhosa. A interação e convívio com meus colegas também é uma parte bem legal, principalmente agora na quarentena, nossos encontros semanais se tornaram mais do que uma reunião de pesquisa."
A estudante admite que estava receosa com a pesquisa no início, por sua pouca experiência e por não saber exatamente como se encaixaria nesse campo, mas comenta que, apesar disso, tem superado suas expectativas. "Garanto que não irei abandonar esse nicho tão cedo. Através da pesquisa tenho a sensação de estar fazendo mais do que um trabalho acadêmico, mas, também, de certa forma, mostrando algo que pode mudar nem que seja minimamente nossa sociedade", comentou.
Aluna do 6° semestre, Júlia Tews diz que a experiência de participar do grupo agrega muito na vida pessoal e na carreira profissional, uma vez que sua área de interesse é a pesquisa. "Ela vem me despertando um olhar ainda mais atento e crítico para os acontecimentos. Tenho aprendido muito com os processos da pesquisa e sobre como o trabalho em equipe é essencial. Além disso, não posso deixar de falar que a pesquisa carrega uma importância por analisar diretamente dados que impactam a nossa sociedade."
Yasmin Casal e Emily Ebert
Estudantes de Jornalismo da Ulbra Canoas
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