Gente da Ulbra
Mãe e filha ingressam juntas no curso de Psicologia
Moradoras de Osório escolheram a Ulbra para realizar este sonho
Muitos desejos são compartilhados pela família Ferreira, e Fernanda e Rafaela entendem muito bem disso. Mãe e filha dividem, desde o início deste semestre, um sonho em comum: a graduação em Psicologia. Ambas partilham, em função da pandemia, a sala de casa para acompanhar as aulas remotas junto à Ulbra.
Fernanda, mãe de 43 anos, conta que a vontade de se tornar psicóloga surgiu quando ainda muito nova, na adolescência. A vida, entretanto, a levou para outros caminhos e ela se tornou professora de Matemática. A psicologia acabou ficando em segundo plano. Formou-se em Direito, também, e o sonho continuava guardado a sete chaves. E o que despertou-o, de repente? Rafaela, aos 13 anos, decidiu que a graduação da sua vida seria igualmente a Psicologia.
A partir de então, o sonho passou a ser compartilhado. Fernanda fala que lidou com a situação com todo o cuidado necessário. "O desejo, por muito tempo, foi só meu e eu zelei de todas as formas para que ela tivesse certeza que queria mesmo essa profissão, e que não era apenas para dar continuação ao que deixei na minha juventude." E, no fim, era realmente um amor mútuo.
Com muita alegria, a mãe conta que a filha foi sua maior incentivadora. "Enquanto ela estava no ensino médio, me dizia que iríamos estudar juntas e que tudo daria muito certo." Até mesmo a psicóloga que trata Fernanda já tinha descoberto que a sua personalidade e perfil de cuidado com os outros se entrelaça com o destino de ser psicóloga.
Incentivo recíproco durante os estudos
Descrita pela mãe como uma pessoa humana, com vontade de ajudar o próximo, Rafaela se via como um meio de auxílio para quem precisa. Ambas iniciaram a graduação na cidade de Osório, onde residem atualmente. Fernanda, que também cursa Ciência Contábeis EAD na Ulbra, e Rafaela, na sua primeira graduação, foram impulsionadas pelo propósito de um ensino de qualidade. Não pensaram duas vezes e pediram transferência da antiga faculdade.
Agora na Ulbra, ambas contam que o segredo para essa conexão funcionar é saber respeitar a liberdade uma da outra, ao mesmo tempo que se apoiam. "Tem sido uma experiência maravilhosa por que somos parceiras, e o método de estudo que usamos é muito parecido. Outra questão que é muito legal é o fato de podermos debater e discutir sobre assuntos tratados na aula no nosso dia a dia", apontou Rafaela.
Fernanda também contou que, enquanto mãe, precisa saber lidar com todas as situações. "Porque eu tenho a cabeça de 43 anos e ela, de 19". Mas a filha, por um lado, acaba dividindo o olhar de jovem sobre os conteúdos, proporcionando à mãe novos ensinamentos. "É uma troca sempre, eu entendo ela como filha e ela me entende como mãe. Ela me ensina muito, todos os dias."
Graduação a distância durante a pandemia
Fernanda, que já cursa uma graduação EAD, diz que o método de ensino lhe é familiar, mesmo que agora em circunstâncias e contextos totalmente diferentes. "Eu sei que estudar a distância requer muita disciplina para absorver aquele conhecimento. Depende muito mais da organização e vontade." Para que tudo funcione da melhor forma, criaram em conjunto uma forma de organização, composta pelo respeito ao horário das aulas e por evitar o acúmulo de tarefas.
Cursando sete disciplinas, mãe e filha combinaram: se é hora da aula, é hora da aula. "Assistimos as aulas, fazemos as anotações necessárias e interagimos o máximo possível com os professores", apontou Fernanda. Os trabalhos também são realizados com suporte e incentivo, o que determina a mãe a dizer que a troca existente nessa relação tem muito mais a acrescentar do que prejudicar.
Ulbra facilitou realização do sonho
"Durante esse início das aulas, pude notar um ensino forte e uma plataforma muito organizada para que o aluno tenha a melhor experiência", destacou Rafaela. Para ela, a qualidade e disponibilidade dos professores move os acadêmicos a não desistir neste momento tão delicado. "Eles realmente se dedicam a dar o melhor para os seus alunos."
O Ambiente Virtual de Aprendizagem Aula não ficou de fora dos apontamentos das estudantes. A mãe contou que, logo no início das disciplinas, pode perceber a organização da ferramenta. "Eu sempre opto por um ensino que me dê segurança, e por isso escolhemos a Ulbra para abrigar este sonho. É a minha quarta faculdade, mas da minha filha é a primeira, e, para ela ter a melhor experiência, escolhemos esta Universidade."
Rafaela finalizou contando como imagina a volta aos estudos presenciais. Ela acredita que o grau de qualidade dos ensinamentos será ainda mais forte e que possibilitará uma conexão mais afetiva com os docentes. "As atividades práticas também serão mais intensas, sem contar que poderemos desfrutar da estrutura do campus e criar laços com os colegas", completou.
Emily Ebert
Estagiária de Jornalismo da Ulbra Canoas
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