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Em um mercado cada vez mais competitivo, trazer produtos com diferenciais e personalizáveis é um dos requisitos para o sucesso. Para falar da revolucionária tecnologia da injeção programável da FuelTech e contar um pouco da sua trajetória no segmento, o egresso Cristian Silva foi convidado para o webinar do curso de Engenharia Mecânica Automotiva da Ulbra, mediado pelo professor Luiz Carlos Gertz, e disponível clicando aqui.

Nascido em uma família de mecânicos, Cristian Silva se viu naturalmente envolvido com o trabalho em oficinas, que acabou despertando o seu amor por automóveis. "Na primeira oportunidade que tive de fazer o vestibular para o curso, na Ulbra, em 1999, me brilhou o olho. Desde lá, eu tenho tido a oportunidade de só trabalhar com aquilo que eu gosto", contou o profissional, que atua há mais de 12 anos como coordenador na FuelTech.

Apesar de ter estudado todas as partes da construção de um automóvel, Cristian ressalta que sua paixão por motores sempre foi o foco de sua carreira. "A graduação me trouxe muitas oportunidades e me fez construir relacionamentos que são importantes na nossa área", explicou o engenheiro mecânico automotivo, destacando que só pôde fazer o que amava porque manteve todas as portas abertas.

O início da trajetória de sucesso

De acordo com Cristian, não existiam soluções nacionais no segmento de customização de motores até o início dos anos 2000, quando o assunto era injeção programável. "A partir de 2001, surgiram algumas alternativas para o controle de combustível. Porém, existia uma lacuna de controle de ignição." Isso fazia com que o mercado nacional se mantivesse limitado e, até certo ponto, obsoleto. Em 2003, ele conheceu o sócio-fundador da FuelTech, Anderson Dick, que, assim como Cristian, ainda estava na graduação.

No entanto, devido ao pouco tempo para outras atividades, durante a graduação, Cristian não pôde se dedicar aos projetos iniciais da FuelTech. A sua trajetória dentro da empresa, de fato, só iniciaria em fevereiro de 2008, quando foi convidado para assumir a parte comercial do negócio, após um período de experiência nos Estados Unidos, onde chegou a usar produtos da própria FuelTech no seu trabalho.

Trabalhando na área comercial, Cristian passou a ter mais contato com o mercado nacional e passou a observar que poucas oficinas detinham o conhecimento necessário para aplicar os novos produtos que a FuelTech estava trazendo. "Passei a entender que, para que a parte comercial e o motorsport crescessem no Brasil, era preciso educação. A partir disso, nós passamos a planejar uma divisão de treinamentos, a FT Education."

A grande sacada: produto inovador e acessível

Observando as potencialidades do mercado brasileiro e as escassas opções, a FuelTech passou a investir em produtos cada vez mais completos e que fossem acessíveis. "Trouxemos uma injeção programável, que não necessitava de um notebook, que tinha um suporte técnico e um manual em português, ou seja, que qualquer um poderia instalar", lembrou.

Essa visão permitiu que a FuelTech crescesse rapidamente, possibilitando que a empresa entrasse no mercado norte-americano a partir de 2009. Hoje, além da parte de combustível e ignição, são gerenciados outros parâmetros, como pressão de turbo, controle de troca de marcha e de potência. "Nós temos projetos bem mais simples, para aqueles que querem só melhorar algum parâmetro de desempenho ou consumo, e também mais arrojados, dedicados para competidores", complementou.

Confira o webinar completo com Cristian Silva, da FuelTech.

Leonardo Magnus
Jornalista Mtb 19305/RS