LCM
Ulbra volta a coordenar pesquisa de comunicação da Euprera
Pesquisa está vigente no ano de 2020-2021 e pode ser respondida online
A Universidade Luterana do Brasil, por meio do seu curso de Comunicação Social, volta a ser a coordenadora acadêmica brasileira da quarta edição da pesquisa Latin American Communication Monitor (LCM), promovida pela European Public Relations Education and Research Association (Euprera). Envolvida com o desenvolvimento da pesquisa desde 2008 através da assessora de Relações Internacionais e docente do curso de Comunicação, Andréia Athaydes, a Ulbra se consolida no âmbito internacional.
Segundo Andréia, a participação ativa de uma universidade em redes de pesquisadores internacionais agrega muito valor a sua reputação. A professora ressaltou, ainda, que o destaque internacional reforça a identidade e reflete na imagem institucional dentro do país. "Quanto mais uma Instituição de Ensino Superior tiver professores de diferentes áreas envolvidos em redes internacionais de pesquisa, mais em evidência ela estará", comentou. Além da docente, o professor da Ulbra, Gustavo Hasse Becker, e a pesquisadora convidada Patrícia Milano, da UFSM campus de Frederico Westphalen, também integram o grupo de pesquisa brasileiro.
Importância da participação e resultados
Em andamento no ano de 2020, o LCM tem por objetivo mapear tendências e compreender de que forma os profissionais de comunicação de diferentes estruturas atuam em relação à demanda de suas organizações e clientes. O levantamento deste ano trata de temas bastante debatidos e atuais na América Latina, como: cibersegurança, gênero, desafios éticos frente ao uso de tecnologias, competências profissionais e comunicação de crise em meio à pandemia da COVID-19. "A ideia é de que seja, realmente, um estudo comparativo", apontou a docente.
Distante da imagem de competição, o projeto foca no aprendizado acerca do trabalho desenvolvido em cada país, buscando identificar as suas potencialidades. "É pensar na forma como as coisas funcionam e refletir sobre elas tentando levar as boas experiências e práticas para todos, a fim de que a qualificação destes profissionais seja ampliada a nível mundial."
A participação dos profissionais brasileiros, segundo Andréia, permite a possibilidade de uma maior compreensão do que vem acontecendo nos departamentos de comunicação do Brasil. Identifica-se, portanto, quais são as competências exercidas por estes atores, buscando entender quais as suas dificuldades e por qual motivo elas existem. A partir disso, pode-se pensar em capacitação e atualização profissionais mais condizentes com as necessidades. "A ideia é sempre empoderar o profissional de comunicação no seu dia a dia para que ele tenha voz e voto dentro das organizações", explicou.
Como responder a pesquisa do LCM?
Para ser possível formar um conteúdo comparativo, é necessária a coleta de depoimentos dos profissionais brasileiros de comunicação, dados através do questionário padrão da pesquisa. A comparação é feita, posteriormente, entre as informações elencadas na América Latina, Europa, América do Norte e Ásia-pacífico.
As perguntas do questionário têm foco em entender de forma aprofundada as rotinas comunicacionais dentro das estruturas, sendo o único estudo operando globalmente com padrões científicos comprovados.
A sua participação é muito importante e pode auxiliar em uma maior qualificação dos nossos departamentos de comunicação. O questionário pode ser acessado e respondido clicando aqui.
Ingresso da Ulbra no LCM
O LCM chegou à Ulbra por meio de convite do professor, na época, da Universidade da Flórida, Dr. Juan Carlos Molleda. As movimentações da Ulbra no contexto do LCM iniciaram em 2008 com um pré-teste de pesquisa, aplicado e transformado em relatórios a partir da mensuração de resultados. Segundo a professora Andréia, em 2014, o monitor da comunicação na América Latina é instituído formalmente e a Ulbra passou a coordená-lo em nome do Brasil.
O Global Communication Monitor, pesquisa da Euprera a nível internacional, selecionou equipes de universidades latino-americanas para aplicar o questionário padrão nos profissionais de comunicação de seu país, a fim de construir um comparativo científico entre continentes e países acerca do trabalho comunicacional produzido nas entidades.
Emily Ebert
Estagiária de Jornalismo da Ulbra Canoas
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