In Silico Solutions
Professor e egressos criam startup na área de fármaco-químicos
Objetivo é avaliar as impurezas e os riscos toxicológicos de produtos
O desafio de transformar pesquisas acadêmicas em soluções aplicadas à vida das pessoas foi o início de uma ideia que acaba de gerar seu primeiro fruto: a In Silico Solutions, startup criada por um professor e egressos do campus Canoas. No início deste ano, a empresa obteve seu CNPJ, fato que possibilita que opere e busque novos parceiros interessados em seus serviços.
A In Silico Solution surgiu no ano passado diante da necessidade de o mercado avaliar as impurezas e os riscos toxicológicos de produtos fármaco-químicos, biotecnológicos e cosméticos. Essa avaliação é um requisito básico nos países que buscam qualificar seus processos de controle ambiental, desenvolvimento e registro. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), na qual o Brasil pretende ingressar, já exige esse tipo de avaliação.
Atualmente, a indústria de fármaco-químicos e cosméticos utiliza alguns métodos para analisar as amostras desses materiais: in vivo (animais), in vitro (células) e in silico. Esta última consiste em uma análise por meio de dados fornecidos com base em informações obtidas de outras pesquisas celulares, utilizando programas computacionais com inteligência artificial para gerar os resultados que serão avaliados pelos pesquisadores.
O diferencial da solução oferecida pela In Silico é o tempo e o custo do processo realizado por análises de químio-informática. Estima-se uma economia de 90 dias e 200 mil reais na avaliação de impurezas e testes biológicos, em relação aos métodos tradicionais (in vivo e in vitro). "Além de ser mais barato e rápido, o nível de confiabilidade é semelhante aos outros métodos, então você acaba tendo ganhos de produtividade consideráveis", afirma o diretor-executivo da startup, Hermes Amorim, professor do Laboratório de Bioinformática Estrutural (LaBiE) da Ulbra.
Equipe multiprofissional que nasceu dentro da Ulbra
O professor Hermes Amorim conta com uma equipe de confiança e que vem se debruçando em cima do projeto In Silico Solutions. Ele uniu o ex-aluno de Iniciação Científica, Luis Baptista, que hoje é doutor pela UFRGS, a biomédica formada na Ulbra, Joveline Lange, e o ex-doutorando do PPGBioSaúde, Ricardo de Oliveira. Os três participaram de pesquisas nos laboratórios da Universidade e foram contatados pelo professor a fim de se tornarem sócios da empresa.
De acordo com Amorim, essa variedade de competências dos sócios torna o processo de análise mais completo. "A parte de programação é feita pelo Luis e pelo Ricardo, que são os especialistas. A parte química-teórica é feita pelo Luis, que entende mais da teoria, e a Joveline está inserida no contexto das ciências biomédicas, ou seja, nessa avaliação bioquímica e toxicológica", elenca o professor, que é responsável pelas frentes administrativas e operacionais da startup.
Leonardo Magnus
Jornalista Mtb 19305/RS
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